Rui Antunes, Cybersecurity Sales Specialist na Cisco em 2023-12-11
Atualmente as organizações estão sob forte pressão de se transformarem digitalmente, para optimizar os seus custos operacionais e ganharem vantagem competitiva
Rui Antunes, Cybersecurity Sales Specialist na Cisco
A adoção de serviços cloud tem sido uma das formas encontradas para acelerar essa transformação digital, quer por permitir maior rapidez no desenvolvimento de novas aplicações, quer por não requerer um investimento inicial na infraestrutura de suporte a essas aplicações. Para tirar o maior partido possível dos benefícios dos serviços cloud, as aplicações adotam agora uma arquitetura de micro-serviços, que podem estar distribuídos por várias clouds – quer clouds públicas, quer clouds privadas. E essas aplicações são acedidas por utilizadores a partir de diferentes dispositivos em diferentes locais. Este novo paradigma cria desafios relativamente à cibersegurança, que tem de garantir a proteção das aplicações e dos utilizadores de forma transversal a vários ambientes, que têm a sua própria arquitetura, funcionalidades e capacidades, e mantendo os benefícios subjacentes a esses ambientes – tais como elasticidade, escalabilidade e resiliência. Muitas organizações tentam endereçar estes desafios utilizando múltiplas soluções, que endereçam áreas específicas numa infraestrutura específica, mas acabam por enfrentar incidentes de segurança causados por falhas de integração entre essas soluções, pela dificuldade de terem uma política de segurança consolidada entre todas essas soluções. A diversidade de soluções dificulta também a deteção de ataques sofisticados que abrangem vários domínios, assim como a orquestração da resposta a esses ataques. A abordagem da Cisco é a de disponibilizar a cibersegurança como uma plataforma, a Cisco Security Cloud. Esta plataforma permite abstrair os controlos de segurança das várias infraestruturas – das diversas clouds públicas e das clouds privadas – e disponibilizar capacidades de segurança de forma transversal. Desta forma é possível assegurar os princípios de zero trust de forma global, mesmo em arquiteturas mais complexas de cloud híbrida. Com esta abordagem é possível ter visibilidade sobre todos os domínios, e assim detetar a sequência de eventos associados a um ataque de ransomware, desde que um utilizador clicou num e-mail até que determinados dados foram acedidos. A Cisco Security Cloud também permite melhorar a experiência do utilizador, que não tem de interagir com diferentes controlos de segurança nem tomar decisões relativamente ao tipo de ligação ou agente de software que tem de utilizar para estabelecer a ligação para cada aplicação. A Cisco Security Cloud responde também à necessidade de agilizar as operações e optimizar as tarefas a cargo das equipas de IT, disponibilizando um ponto central de definição de políticas para utilizadores, de onde quer que estes se liguem, e para aplicações, onde quer que estas residam. Com a Cisco Security Cloud queremos não só trazer mais valor em termos de simplicidade e capacidade tecnológica, como também facilitar a adoção de segurança através de suites, focados em três pilares:
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