Nick Offin, Head of Sales, Marketing and Operations, Toshiba Northern Europe em 2018-12-18
O crescimento da Internet of Things apresenta uma grande oportunidade para as empresas. A capacidade de explorar esta tecnologia para gerar maior inteligência a partir dos dados recolhidos não passa despercebida
A IDC prevê que o gasto global em IoT vai chegar aos 772.5 mil milhões de dólares em 2018, o qual representa um aumento de 14,6 por cento comparado com o gasto de 674 mil milhões de dólares em 2017. No entanto, atualmente, não é fácil aproveitar por completo os benefícios que o IoT pode trazer. Se gerido corretamente, a gestão de uma larga quantidade de dados através do constante aumento do trabalho móvel pode trazer benefícios, mas se essa gestão não for bem feita, pode ser trabalhadosa e ineficaz. É por isso que muitas tecnologias, como a mobile edge computing, estão cada vez mais populares. Estes ajudam no aumento da prevalência de trabalho móvel seguro e gestão de dados na era do IoT. Desmistificar o IoTA evolução do IoT, apesar da constante e rápida inovação tecnológica, ainda está a dar os seus primeiros passos. Um relatório recente da Bain afirma que mais de 90 por cento das empresas ainda estão na fase de planear a implementação de soluções IoT. No entanto, o potencial das soluções IoT é demonstrado pelo facto de que até 2020, Bain prevê uma mudança, onde 80 por cento das empresas já terão adotado e chegado à fase de ‘proof of concept’ ou então de implementação extensiva. Isto significa que a inovação tecnológica no IoT para as empresas está a avançar num ritmo rápido. Sendo que muitas das soluções estão a ser criadas tendo em mente as empresas de utilities, engenharia, manufatura e logística. Transformação de topoPara o IoT ser adotado com a velocidade prevista, deve ser implementada tecnologia que não sobrecarrega os sistemas atuais ou até mesmo os antigos. O mobile edge computing revolve este problema. Esta solução traz capacidade de processamento a toda a rede, ajudando as empresas com uma proporção alta de trabalhadores mobile a diminuir a pressão e atrasos operacionais ao processar os dados mais críticos na extremidade e perto do seu ponto de origem. Os dados relevantes podem então ser enviados para a cloud para serem observados e analisados, reduzindo assim as ondas de "lixo de dados", que têm que ser processado por serviços em cloud. O trabalho dos wearablesO potencial do IoT significa que não tem apenas a oportunidade de mudar a forma em que as pessoas trabalham, mas também de onde trabalham. Enquanto que o trabalho mobile é uma tendência relativamente nova para os serviços bancários e profissionais, para os CIOs dos setores em que o trabalho móvel é inerente, como a logística e manutenção de espaços, a mobilidade é uma prioridade. Os wearables, mais especificamente os smart glasses, têm começado a ganhar destaque no mundo empresarial. Com a solução mobile edge computing a atuar como uma porta de entrada, os smart glasses como os que são assistidos pela solução AR 100 viewer foram desenhados para beneficiar os trabalhadores de campo e de primeira fila dos sectores como utilities, manufatura e logística. No setor da energia renovável, por exemplo, um engenheiro de turbinas eólicas que esteja a fazer reparações pode utilizar a realidade assistida nos smart glasses para ver os diagramas da turbina e assim poder reparar com as mãos livres. Isto significa que quando uma falha se tornar uma barreira para a reparação, o engenheiro pode utilizar a colaboração do software para ter uma assistência remota de um especialista e receber informações adicionais, poupando assim tempo e dinheiro ao eliminar a necessidade de enviar mais trabalhadores ao local. O tempo é oportuno para as empresas começarem a explorar a era do IoT para melhorar a produtividade e segurança dos seus trabalhadores, assim como do serviço de entrega ao consumidor final. De facto, o relatório mais recente ‘Maximising Mobility’ revela que 49 por cento das empresas acreditam que o seu setor pode beneficiar da funcionalidade mãos livres dos smart glasses, enquanto que 47 por cento esperam que traga melhorias no trabalho mobile e 41 por cento espera uma melhor colaboração e partilha de informação. Ao incorporar as tecnologias de IoT como o mobile edge computing e as soluções wearable será um passo fundamental para muitas empresas dentro destas verticais que procuram ficar acima dos desafios de trabalho do século 21. Um gestor de logística pode monitorizar e analisar de maneira viável a eficiência das operações em armazém, por exemplo, com os cálculos importantes de dados realizados em tempo real, no local, e com os principais dados descobertos enviados para a cloud para que os cientistas de dados localizados centralmente os analisem.
por Nick Offin, Head of Sales, Marketing and Operations, Toshiba Northern Europe |