David Sardinha, Business Development Manager na Hikvision em 2021-8-13
Somos cada vez mais tecnológicos. A tecnologia, bem utilizada, ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas; Na verdade, essa deveria ser a sua principal função. O interessante do momento em que vivemos é que estamos a dar um salto qualitativo. Isto porque os aparelhos “aprendem” e ficam melhores com a experiência
David Sardinha, Business Development Manager na Hikvision
O surgimento da inteligência artificial e do deep learning elevou-nos a outro nível do jogo. A tecnologia é capaz de analisar centenas, milhares, milhões de dados, de situações, combinações e analisar os resultados. Isto permite melhorar a resposta em função da situação detetada. O mundo do vídeo não é estranho a essa tendência. As câmaras de vídeo há muito que deixaram de ser objetos passivos, meras testemunhas de coisas que acontecem. Graças aos algoritmos de deep learning, essas câmaras “entendem” o que está a acontecer e são capazes de implementar um protocolo de ação com base no que percebem. Essa inteligência é o que permite detectar infrações de trânsito, atuar quando um intruso for encontrado numa área proibida ou acionar o sistema de combate a incêndio e avisar os bombeiros quando ocorrer um aumento de temperatura acima do normal. As câmaras de hoje em dia multiplicam as suas funcionalidades: controlam o tráfego, vigiam a presença de intrusos ou estranhos em casas e empresas, detectam elementos de reconhecimento (o rosto de uma pessoa, a matrícula de um carro, o formato de um pacote) para controlar o acesso a um recinto, monitorizam a temperatura de certas plantas industriais para evitar riscos de incêndio ou explosão... São até capazes de reconhecer se uma pessoa está ou não a usar máscara. E depois de detectar qualquer uma dessas situações — o que na gíria chamamos de eventos—, dão o aviso correspondente para que se inicie um protocolo previamente estabelecido. Existe outro elemento muito interessante e tremendamente útil: a compilação de dados, a sua análise estatística e a criação de conclusões a partir de todos esses dados. Ou seja, big data: se as câmaras fornecem informações em tempo real dos eventos que captam - quantos veículos passam por determinado ponto, de que tipo são, a que horas do dia há mais densidade... - e podemos recolher essas informações para analisar estatisticamente, então aproveitamos para melhorar a gestão. Não importa se estamos a falar de engarrafamentos ou da quantidade de clientes que passam por uma loja. Para que tudo isso seja possível, os dispositivos devem estar conectados entre si, e ser capazes de “conversar” entre si, de interagir. O que está por trás de todos esses processos são as tecnologias de informação cada vez mais eficientes - uma interconexão de todos os dispositivos e o envio de informações em tempo real. Os desenvolvimentos de software estão a tornar-se mais eficientes quando se trata de recolher dados, analisá-los e tirar conclusões. São processos complexos do ponto de vista técnico, mas, para os utilizadores, são simples e intuitivos. A dificuldade é resolvida pelos engenheiros, mas essa dificuldade não chega ao cliente. A tudo o que foi dito até agora, deve agregar-se mais um ingrediente: a nuvem, que também contribui para facilitar o trabalho dos utilizadores. Trabalhar na nuvem traz-nos comodidade em muitos aspectos: sem necessidade de realizar instalações caras, sem necessidade de hardware ou espaço em servidores. Tudo é facilmente escalável... a manutenção e as atualizações são feitas remotamente. Hoje em dia, se tomarmos as devidas precauções em relação à cibersegurança, a nuvem pode ser um ambiente tão seguro - ou mais - do que as instalações de computação de qualquer empresa. Inteligência artificial, deep learning, big data, conectividade, nuvem... É claro que as tecnologias da informação definem o padrão para a evolução e ajudam-nos a viver melhor. |