José Correia, Diretor de Produto da Samsung Iberia em 2022-4-22
Quantas vezes demos de caras com a sinalética de proibida a entrada a pessoas não autorizadas?
Crescemos e aprendemos que não devemos atravessar este símbolo presente em todo o tipo de entidades, edifícios ou serviços que, através desta forma visual, procuram manter a segurança dos seus espaços. Mas quando o intruso surge de forma digital e à distância, a mesma deixa de funcionar. Com a proliferação dos chamados modelos híbridos de trabalho, acresce a necessidade de assegurarmos, em qualquer que seja o ambiente em que estejamos inseridos e durante 24/7, a segurança e o controlo dos acessos aos nossos dados. A tarefa não parece simples, e não é, mas enquanto “agentes de mudança” temos o dever de continuar a melhorar os nossos sistemas de segurança, garantindo aos nossos utilizadores uma proteção robusta a nível do hardware e também do software dos seus dispositivos móveis. A mobilidade é hoje uma realidade à qual nenhuma empresa pode fugir. É uma tendência que apenas veio a ser acelerada de forma crítica pela pandemia. Cada vez mais, os colaboradores das empresas estão menos protegidos pelos sistemas de segurança “on-premises” que garantem ambientes de trabalho muito mais seguros dentro do escritório. Hoje em dia, as casas e os cafés transformaram- se em novos escritórios, e isso está a revolucionar a forma como as empresas encaram a segurança dos seus sistemas. As vulnerabilidades e as probabilidades de intrusão foram multiplicadas pelo número de colaboradores que as empresas têm a trabalhar remotamente. Nesta nova era do trabalho remoto, Tablets e Smartphones são uma ferramenta de trabalho indispensável, mas também numa apetecível porta de entrada para os frequentes ciberataques que segundo dados recentes aumentaram 81% em 2021. Se estamos cada vez mais expostos a possíveis ataques, então a pergunta que se coloca é se enquanto utilizadores fazemos tudo para nos proteger e para salvaguardar as nossas organizações? É fundamental um maior cuidado com os emails e mensagens que recebemos e manter os nossos dispositivos, sejam eles profissionais ou pessoais, corretamente atualizados. Temos de estar conscientes de que a chamada cibersegurança começa na palma da nossa mão e na ponta dos nossos dedos, por tudo isto torna-se urgente mostrar, independentemente da idade ou nível de literacia digital, que cada clique em falso pode ser a oportunidade perfeita para uma fraude ou um ataque de grandes dimensões. Sem dúvida que uma das principais ilações que podemos retirar dos tempos conturbados que vivemos, é que à medida que a tecnologia avança, mais frequentes, mais criativas e mais diversificadas serão as tentativas de acessos não autorizados aos nossos dados. Urge colocar a própria tecnologia a funcionar contra as mais recentes e maliciosas estratégias digitais, um desafio não só para as grandes tecnológicas e empresas a nível mundial, na produção e implementação de sistemas de segurança cada vez mais fortes, mas também uma chamada de atenção para cada utilizador que dia-a-dia produz uma quantidade inimaginável de informações críticas sem sequer se dar conta. Os avisos são constantes e todos sabemos os perigos que corremos na partilha de informação sensível, mas não temos um sinal visual de “Atenção Perigo” e acabamos sempre por cometer os mesmos erros, e é nesse momento que salta à vista a importância de estarmos salvaguardados por aquilo que os nossos equipamentos nos conseguem oferecer ao nível da segurança, mesmo que essa proteção nos passe completamente ao lado em termos técnicos. Desenvolver tecnologia com propósito, e com a garantia de oferecer ao consumidor o máximo nível de segurança e qualidade é o caminho que deve ser percorrido. Este é um garante para que todos os utilizadores possam tirar o máximo partido dos seus dispositivos com toda a segurança associada. José Correia Diretor de Produto na Samsung Ibéria |