Rui Damião em 2021-8-16
Cada caso é um caso. Cada empresa é uma empresa. Não há uma solução única para todas as organizações e é por isso que os Parceiros têm o importante papel de perceber as operações dos seus clientes, as suas necessidades e aconselhar o que melhor se adequa ao que precisam dentro do orçamento que têm disponível
É um facto que o mercado de cloud está a crescer rapidamente. A transformação digital acelerada que foi posta em marcha durante a pandemia obrigou muitas empresas a adotarem as soluções que respondiam às necessidades de curto prazo. Agora, com a realidade a acalmar gradualmente, as organizações vão ter de repensar a sua estratégia futura. Ao longo dos anos, foram muitos os fabricantes que defendiam que tudo deveria ir para a cloud. O tempo mostrou que não é bem assim e que nem tudo deve ir para a nuvem. Mais uma vez, cada caso é um caso. Muitas empresas continuam a apostar nos seus data centers privados on-premises. Ter o seu próprio data center, dentro das suas instalações e mantidos por si próprios (ou pelos seus Parceiros) é, para várias organizações, a melhor decisão para a continuidade e disponibilidade de negócio. Tudo depende dos requisitos que precisa e da realidade que vive. Uma empresa que está algures no ‘meio’ do país, longe de tudo, não terá certamente a mesma disponibilidade de velocidade que uma empresa que está no centro de uma grande cidade. Para essa empresa, a cloud pode ser uma opção viável para serviços que não precisem de uma disponibilidade imediata. Para essas organizações, talvez uma solução totalmente on-premises ou híbrida seja a melhor solução. Como sempre, são os Parceiros que têm de perceber a melhor solução para os seus clientes e aconselharem a melhor estratégia. Cabe aos Parceiros ter o conhecimento necessário para ajudar os seus clientes que, muitas vezes, contam com estruturas de IT reduzidas que têm de gerir tudo e mais alguma coisa. Será o Parceiro o responsável por estar atualizado sobre as mais recentes atualizações e tendências de mercado e, em conjunto com o cliente, perceber o que melhor se encaixa nas necessidades. Num mundo em que (quase) tudo vai para a cloud, apostar no mercado do on-premises pode não fazer sentido. Mas as necessidades das empresas não são todas iguais e o que faz sentido num lado, não faz no outro. É preciso perceber o que cada caso e cada empresa pedem e precisam. |