Henrique Carreiro em 2024-9-17
A Intel lançou, em setembro, os processadores móveis Core Ultra 200V, numa tentativa para travar a erosão da sua posição no mercado, pressionada por rivais como a AMD e a Qualcomm
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Esta nova linha “Lunar Lake” foi desenvolvida para PCs Copilot+ com IA integrada, prometendo até três vezes mais desempenho por thread e até 20 horas de autonomia. Equipados com NPU (unidades de processamento neuronal) de 4.ª geração e GPU Arc, estes processadores oferecem maior eficiência em workloads e resposta otimizada em workloads de IA. A Intel prevê o lançamento de cerca de 80 dispositivos com esta tecnologia a partir de setembro. Além do desempenho superior, os processadores Core Ultra 200V foram desenhados para lidar com tarefas complexas de IA de forma mais eficaz, suportados por NPU robustas e uma integração otimizada com o Windows 11, através de uma atualização esperada. Com isso, os utilizadores poderão tirar total partido das funcionalidades Copilot+ sem sacrificar a autonomia, algo essencial para garantir uma experiência robusta em dispositivos móveis ultrafinos. O grande desafio para a Intel é reconquistar o terreno perdido num mercado cada vez mais dominado pela inovação dos concorrentes. Tanto a AMD como a Qualcomm lançaram já processadores com capacidades semelhantes, o que levanta a questão: serão os Core Ultra 200V suficientes para travar a perda de relevância da Intel? Esta aposta é decisiva. Os processadores Core Ultra 200V podem ser o primeiro passo para a recuperação da liderança, ou apenas uma pausa momentânea num ciclo de declínio. A reação do mercado ditará se a Intel conseguirá, não só sobreviver, mas também prosperar numa era em que a inteligência artificial e a eficiência computacional estão no centro da evolução tecnológica. |
