Daniel Reis, Business Development Manager na TD Synnex Portugal em 2024-6-03
Automatização, aumento da produtividade, melhoria da experiência dos clientes, tomadas de decisão mais rápidas, mais qualidade nas entregas, otimização de processos de produção e sistemas, eliminação de tarefas repetitivas
Daniel Reis, Business Development Manager na TD Synnex Portugal
Estes são somente alguns dos impactos positivos que as ferramentas de Inteligência Artificial (IA) geram nas organizações e no dia-a-dia dos seus colaboradores. Falo no presente, pois são vários os exemplos do uso de IA por parte de empresas de setores tão variados como a banca, energia, saúde, retalho, telecomunicações cujo feedback hoje é altamente positivo. Antes de mais, é importante continuar a destacar o quanto este tipo de soluções pode contribuir para a inovação e melhoria dos processos das empresas, deixando tempo (bem precioso, porém escasso) e libertando os colaboradores das tarefas rotineiras e automatizadas. Um exemplo deste tipo de ferramenta é o Copilot que a meu ver, mais que uma ferramenta, é um catalisador para as necessidades em termos de transformação para as organizações. Na sociedade onde vivemos e no mercado onde atuamos, a eficiência e inovação são o mais importante, são as moedas de troca, e o Copilot é um aliado indispensável. É impressionante a velocidade com que são criadas novas soluções, muitas delas consideradas tendência tecnológica, pelo seu carácter revolucionário e vanguardista. Outro ponto importante a reter é a inovação, na medida em que a implementação deste tipo de ferramentas fomenta o nosso potencial de criatividade e, consequentemente, pode melhorar a satisfação no nosso trabalho. A partir do momento em que temos um assistente - perfeitamente adaptado àquilo que é a nossa realidade e apto a responder àquilo que são as tarefas mais rotineiras – o que vai acontecer é que o resultado do nosso trabalho vai ser de maior qualidade e, garantidamente, de maior solidez. Por fim, referir que apesar da insistência do ceticismo de muitos, a verdade é que as soluções de IA devem ser encaradas como um complemento em vez de um risco ou ameaça, uma vez que são incontestáveis as melhorias continuas que oferecem. Não devemos olhar para este tipo de tecnologia como “substituta”, mas sim como “complementar” ou até “libertadora”. Não faz sentido termos cada vez mais tecnologias e, no entanto, parecer que há cada vez menos tempo para conseguir responder àquilo que são as cargas de cada um. E é aqui que pode entrar a IA nas organizações em diversos setores e perante diferentes necessidades, enquanto simplificador e libertador para outro tipo de necessidades e aproveitar aquilo que nós -humanos - podemos dar e que, de facto, a inteligência artificial não entrega. O estudo Expanding AI’s Impact With Organizational Learning, levado a cabo pelo MIT Sloan Management Review e o Boston Consulting Group, mostra-nos precisamente que as organizações mais bem-sucedidas são as que combinam múltiplos métodos de ensino e aprendizagem para tirar partido dos pontos fortes e fracos distintos dos humanos e das máquinas. E dá o exemplo que, se as pessoas trabalham bem com contextos amplos e novas situações, as máquinas por seu lado retêm e processam bem vastos dados, demonstrado que juntar as valências das pessoas e das máquinas produz frequentemente melhores resultados do que qualquer um poderia alcançar sozinho. Em suma, é tempo de deixar de encarar estas soluções como promessas de futuro, já que são uma realidade que está já a remodelar aquilo que é o presente, como tal devem ser vistas como um complemento e elemento-chave para as empresas que pretendem de facto liderar, num mercado cada vez mais competitivo onde o nível de exigência não pára de aumentar. |