2017-6-26
Nos dispositivos móveis, os grandes saltos geracionais têm sempre que ter suporte no processador. Os compromissos relacionados com o tempo de vida de bateria assim o exigem. Tarefas com maior exigência computacional, pedem mais do processador, aumentando o consumo e causando aquecimento.
É por isso que a Apple tomou, há já alguns anos, em mãos o desenho dos seus próprios processadores, o mesmo acontecendo cada vez mais com a Samsung e a Huawei. Todas estas empresas usam a base licenciada pela ARM, à qual acrescentam depois as suas otimizações. É assim que a Apple, mesmo evitando benchmarks, Virtualmente todos os telefones móveis hoje vendidos utilizam arquiteturas ARM. A Intel, que tinha apenas uma quota marginal, deixou este mercado e está, inclusivamente, a produzir circuitos, baseados em ARM, para terceiros, nas suas fábricas. Qualquer salto arquitetural da ARM refletir-se-á, naturalmente, A contribuir para estas projeções está decerto a capacidade de suporte a aplicações de inteligência artificial no processador, denominada DynamIQ, que fará parte de processadores a comercializar já no final deste ano. A empresa promete que estas capacidades acelerem o processamento de algoritmos usados em AI até 50 vezes, gradualmente, nos próximos três a cinco anos. Adicionalmente, a este aumento de capacidade, estará também associado um incremento do débito nas interfaces de transmissão de dados, para aplicações como visão artificial e machine learning. Ao colocarem no dispositivo tal capacidade, permitem menor latência no processamento, e paralelamente, um menor recurso aos serviços de cloud
Henrique Carreiro, docente de Cloud Computing e Mobilidade Empresarial na Nova |