Daniel Cruz, Responsável da Canal da Infinidat para o Sul da Europa em 2020-3-12
Um estudo da IDC afirma que em 2021, 90% das empresas utilizarão a cloud. No entanto, muitas das empresas que já lá colocaram cargas de trabalho estão hoje pensam em regressar ao data center local, porque descobriram que os custos aumentaram, além de terem passado a ter mais problemas com a soberania dos dados e uma maior dependência face ao fornecedor
Daniel Cruz, Responsável da Canal da Infinidat para o Sul da Europa
Mas estão a surgir novas alternativas que permitem às empresas tirar partido dos benefícios da cloud pública, ao mesmo tempo que mantêm a soberania sobre os seus dados numa cloud privada. A verdade é que, muitas vezes, a cloud não proporciona as reduções de custos que promete (com as empresas a verem os seus pagamentos mensais a aumentar) e, por outro lado, a segurança continua a ser uma grande preocupação, devido às frequentes fugas de dados. Como resultado, muitos CIOs estão a ponderar a ‘repatriação’ dos seus dados mais críticos”. Estes são alguns dos desafios mais importantes que as empresas enfrentam na sua transição para a cloud:
Todos estes riscos devem ser levados em consideração para se obter uma visão precisa do custo total de propriedade dos ambientes de armazenamento em cloud. E, uma vez analisados, as empresas devem optar por uma tecnologia que realmente responda às necessidades atuais e futuras da organização. Adicionar inteligência ao armazenamento de dadosNovas soluções de armazenamento definidas por software podem tornar o armazenamento mais rentável, aproveitando todos os benefícios da cloud e mantendo a soberania dos dados. Essas soluções permitem mover workloads para a cloud para uma maior agilidade, sem a necessidade de mover dados, o que proporciona um ambiente de alto desempenho e alta disponibilidade que elimina os custos ocultos do armazenamento em cloud. Estas novas soluções também oferecem a opção de usar diferentes plataformas de cloud pública enquanto os dados são armazenados localmente num ambiente de cloud privada, o que permite à empresa não apenas prever melhor seus custos, mas também reduzi-los. Por outro lado, com os novos modelos de Capacity On Demand (COD), a infraestrutura pode crescer numa questão de segundos, permitindo iniciar o serviço e depois pagar à medida que escale. Dessa forma, o time-to-market não é limitado pela infraestrutura de dados. Em resumo, quando se trata de gerir workloads na cloud, o controlo de custos é difícil, porque há muito pouca visibilidade e, por esse motivo, em muitos casos está a adotar-se a solução antes de se analisar o problema. A chave é analisar rigorosamente se há motivos para migrar para a cloud e quantificar os resultados esperados, antes de embarcar por um caminho que pode sair caro e difícil de reverter. |