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No entanto, agora a realidade é outra: os profissionais não querem, e nem podem estar dependentes de um posto de trabalho fixo, uma vez que se assim for se arriscam a perder oportunidades de negócio importantes.
Com a computação móvel e os novos dispositivos conectados, como os smartphones ou os tablets, é possível ter uma relação mais próxima com os clientes, gerir pedidos remotamente, comunicar com os fornecedores, ou enviar/receber informações da empresa em qualquer momento, e em qualquer lugar. São inúmeras as ferramentas tecnológicas que contribuem para impulsionar a produtividade e a poupança de custos nas empresas, bem como a abertura de novos canais de interação com os clientes.
As vendas de smartphones e de tablets continuam a crescer, prevendo-se que em 2015 haverá 7.4 mil milhões de dispositivos sem fios, e 1.2 mil milhões de smartphones no mercado, de acordo com a ABI Research. O crescimento da utilização de computadores portáteis foi a mais rápida de sempre na história do consumo de tecnologia. Da mesma forma, os smartphones vendem-se hoje mais do que nunca, e a procura de ecrãs tácteis é superior à dos ecrãs com teclado.
Os telefones móveis estão a ganhar terreno face a muitos outros produtos, substituindo as máquinas fotográficas digitais, os pagamentos em dinheiro e os mapas em papel; já há aplicações móveis que funcionam como comandos à distância, cartões de embarque, bilhetes, caixas registadoras, blocos de apontamentos, etc.
No que diz respeito à utilização das tecnologias móveis nas empresas, e de acordo com dados da Forrester Research:
- 90% dos CIO esperam vir a utilizar/implementar mais de 25 aplicações móveis em 2014.
- Prevê-se que até 2015 os projetos de desenvolvimento de aplicações móveis venham a ultrapassar a quantidade de projetos a desenvolver para PCs, numa proporção de 4 para 1.
- Entre 2009 e 2014 a taxa de crescimento expectável para as aplicações móveis baseadas na nuvem é de 88%.
A evolução para a mobilidade é inevitável e os desafios que as TI enfrentam são cada vez mais importantes. Num estudo recente, levado a cabo pela Oracle, os CIOs identificaram os três principais desafios da mobilidade:
- Assegurar a informação das empresas (41%);
- Integração com outros sistemas (31%);
- Suporte a vários dispositivos (28%).
Os directores de TI têm vindo a concluir que a mobilidade empresarial é dispendiosa, e todos os analistas concordam que mais de 50% dos custos estão relacionados com a segurança e a integração das aplicações móveis nos sistemas corporativos.
Os departamentos de TI precisam de plataformas para desenvolverem, integrarem e tornarem seguras as aplicações corporativas, independentemente do interface que o utilizador eleja para aceder às mesmas. Para alcançar este objetivo, é preciso uma plataforma completa que seja capaz de gerir, de forma segura e escalável, o ciclo de vida das aplicações, desde o desenvolvimento do interface até à integração com as aplicações internas.
Como os dispositivos móveis se tornaram o canal preferencial de partilha de informação e acesso às aplicações, os departamentos de TI foram obrigados a desenvolver uma arquitetura coerente que tenha em conta os canais web e móveis, criando uma plataforma multicanal de desenvolvimento. Este fenómeno designa-se por “a nova normalidade”.
As organizações empresariais e de TI precisam assim de se apoiarem em soluções que lhes permitam garantir a possibilidade de toda a empresa aproveitar os recursos de TI e as aplicações móveis; ampliar as aplicações empresariais para cada área de negócio que precise de acesso a ferramentas corporativas em qualquer momento, e a partir de qualquer dispositivo; e dotar os líderes das TI e os profissionais que se dedicam ao desenvolvimento de tecnologias móveis com as melhores soluções de infraestrutura, integração e segurança de uma forma rápida e simples. Só desta forma as empresas se podem alinhar para enfrentar os desafios do futuro que passam pela big data, pela cloud e pela crescente mobilidade. |
