Estaremos a viver uma revolução das Tecnologias de Informação?

A Mobilidade é o novo normal

O crescimento das soluções Cloud está a ajudar a criar uma nova normalidade no posto de trabalho móvel, onde os smartphones desempenham um papel crucial para a implementação do negócio. No início do ano de 2015 muitos previram que a mobilidade se tornaria um factor dominador nos negócios.

Apesar de isto se verificar, e cada vez mais utilizamos soluções mobile para nos manter actualizados, mas não devemos igualmente perder de vista as muitas tarefas que executamos atrás da nossa secretária.
A verdade é que a mobilidade significa mais que um device que está no seu bolso.

Gustavo Brito, Managing Dir. IFS Ibérica

O desenvolvimento tecnológico significa que portáteis antigos estão a ser substituídos por poderosos tablets. O Microsoft Surface Pro, por exemplo, combinando o poder de um portátil com a mobilidade de um tablet que permite uma interface em que o utilizador pode trabalhar em qualquer lugar e como se estivesse no escritório.

O que é que isto significa para as empresas? Isto permite às empresas, na selecção do software, que a flexibilidade seja a chave. Ou seja, tem de funcionar numa vasta gama de devices. Torna-se particularmente importante quando considera que existem três grupos de utilizadores: casuais, profissionais e generalistas.
Os utilizadores casuais pretendem o que lhes é melhor e tendem a escolher dispositivos de acordo com os seus desejos. Isto faz com que os encontre numa vasta gama de dispositivos e plataformas. Os utilizadores profissionais, como os que trabalham com base na mobilidade, são normalmente mais disponíveis para serem abordados com dispositivos que se encontrem com as suas necessidades, mas recorde-se que precisam também de tarefas simples como verificar o e-mail. Por fim, no que aos utilizadores generalistas diz respeito, apenas necessitarão de dispositivos que lhes permitam movimentarem-se para outras zonas para além do escritório: casa ou um hotel, por exemplo.

A consideração de uma política de mobilidade obriga a um conjunto de questões que apresento, em baixo, de forma resumida:

Decidir se testar e controlar os dispositivos e aplicações que as pessoas usarão, ou permitir às pessoas escolher por elas? Contudo esteja ciente que nem toda agente irá concordar com a sua política (especialmente se ela se intromete na sua liberdade) e se optarem por utilizar os seus próprios devices.
Seja agnóstico nas plataformas, especialmente se escolher não contolar os dispositivos que as pessoas usarão. Os serviços necessitam de ser operado de acordo com os três maiores sistemas operativos porque as pessoas irão escolher o que melhor funciona para elas, não necessariamente o que é melhor para a sua organização.

Gustavo Brito

Managing Director da IFS Ibérica