Tal como as pás para os mineiros tinham que ter qualidade ou se partiam, as infra-estruturas têm que ser confiáveis.
Hoje, no mundo cada vez mais tendente para a convergência IP, é importante que o empreendedor saiba escolher bem os materiais a usar, bem como a qualidade de serviço do instalador/integrador que a implementa. Por exemplo, fazer uma instalação de telecomunicações de VoIP (ou de vigilância) de topo de qualidade em cima de uma rede comprada com materiais baratos e instalada de forma barata e sem certificação credível é um passo em falso e que geralmente culpabiliza aquilo que está ao alcance do utilizador: o sistema telefónico não presta ou as câmaras de vigilância não prestam, mas o que não presta são os veículos de transmissão de dados, nomeadamente a cablagem usada e muitas vezes também, as terminações feitas sem conhecimento profissional. Claro que há casos contrários, uma rede certificada e equipamentos de fraca qualidade.
Para tudo isto, o instalador, o integrador de sistemas e o próprio distribuidor têm que ter a noção de quem pode realmente ser o seu parceiro de fornecimento de materiais de confiança. Há empresas que vendem e têm relações de fornecedor/cliente, há outras que se assumem como parceiros de negócio. Estes são aqueles que acompanham os seus clientes, estão disponíveis para os ajudar nos diversos temas (desde os dados técnicos dos seus produtos até à própria concepção do negócio, o desenho do projecto, a configuração e mesmo a implementação, se não mesmo o apoio na pós venda dos seus revendedores.
Este facto é o que diferencia toda a cadeia de valor. Muito frequentemente, procura-se “o preço”, mas na realidade, muitas vezes, “o preço” sai “muito caro”. É preciso ser-se competitivo, claro, mas é também preciso ser-se o companheiro de negócios dos seus clientes, como o “backup” de tudo aquilo que precisam, numa base sólida de confiança mútua e duradoura. E é assim que se criam sinergias e se garante ganhos de todas as partes, de forma duradoura. |