A proliferação e evolução dos dispositivos mobile permite que se trabalhe em praticamente qualquer lugar. A possibilidade de transportar e aceder a todas as informações e dados necessários torna-se viável com a oferta de serviços cloud a aumentar de dia para dia.
As empresas e as pessoas, no seu dia-a-dia, estão cada vez mais atentas e sensíveis às questões relacionadas com a segurança e proteção dos seus dados. Começam a ter noção da necessidade dessa proteção de modo a que os seus dados e informações não caiam em “mãos alheias”. No entanto, a segurança da informação ainda não surge como uma prioridade das organizações e, em Portugal, ainda menos… Temos de criar essa maior consciencialização que tem de partir das próprias tecnológicas que lidam com estas temáticas.
«Traga o seu próprio dispositivo.» A frase, assim à primeira vista inócua, deu, em inglês, origem a uma sigla bem conhecida, BYOD, Bring Your Own Device. Mas a placidez implícita é só aparente. A chegada de telefones e tablets, detidos pelos funcionários, às empresas, tem obrigado os departamentos de TI a repensar desde as suas estratégias de segurança, até à forma como concebem as aplicações de suporte ao negócio.
Acidentes e situações de crise acontecem. É aceite e até recorrente. Mas não é tolerável que aconteçam sem que antes tenham sido tomadas todas as medidas para antecipar os problemas e reduzir as respetivas consequências. Trata-se de uma atitude de responsabilidade que deve estar bem presente em qualquer organização, especialmente quando existe a dependência de sistemas de TI para a realização de operações críticas.
Pouco conhecida do público em geral e até mesmo no mundo das tecnologias (algo para que contribui a sua ausência generalizada dos currículos académicos), esta linguagem já por várias vezes teve a sua morte anunciada, suplantada pela linguagem da moda em determinado momento.
Numa primeira aparência, cloud computing pode parecer um conceito vago, difuso até, em consequência da associação à ideia de imaterialidade de nuvem. Na prática, contudo, as suas caraterísticas estão hoje determinadas com rigor.
Os autores de ficção científica demonstraram, através das grandes obras contemporâneas, uma visão bastante imaginativa e, até, substancial sobre o que na sua ótica seria o futuro. As leis da robótica de Isaac Asimov ou as viagens no tempo de H.G. Wells permitiam-nos, não antever, mas imaginar o que o ano longínquo de 2020 nos traria.
No mundo tecnológico a evolução é contínua. Hoje, comercializam-se dispositivos móveis e informática com as mais recentes inovações, aumentando em larga escala a procura pelos mesmos. As TI, por sua vez, recebem e gerem enormes volumes de dados, nascidos de um número ilimitado de objectos pertencentes à nossa vida quotidiana.
Manuel Monteiro, CIO do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa (Fundação Fernando Pessoa) e vencedor do prémio CIOday 2015 orientado para tecnologia, partilha a sua visão sobre tendências tecnológicas na área da saúde em Portugal
À medida que práticas como o BYOD e outras tecnologias como a cloud se vão popularizando dentro das empresas, os CIOs estão cada vez mais interessados no SDN, dadas as possibilidades que este tipo de arquitecturas oferece para tornar as redes mais ágeis, escaláveis e capazes de suportar as novas e crescentes necessidades de utilizadores e organizações