Vendas PCs na EMEA cresceram no segundo trimestre, graças ao mercado empresarial

Globalmente, as vendas mundiais de PCs totalizaram, de acordo com os dados da Gartner, 62,1 milhões de unidades vendidas no segundo trimestre de 2018, um aumento de 1,4% em relação ao segundo trimestre de 2017.

Na EMEA, as vendas alcançaram 17,4 milhões de unidades no segundo trimestre de 2018, um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior. Na Europa Ocidental, a demanda foi forte para PCs empresariais sobretudo na Alemanha e no Reino Unido.

A nível mundial, o mercado de PCs registou o seu primeiro crescimento homólogo trimestral desde 2012, como todas as regiões registar crescimento. Porém, apesar dos resultados positivos, a Gartner adverte que ainda é demasiado cedo para se declarar a recuperação do mercado de PCs a nível mundial.

"O crescimento das vendas de PCs no segundo trimestre de 2018 foi impulsionado pela procura no mercado empresarial, que foi compensada pela queda das vendas no segmento de consumo", refere Mikako Kitagawa, principal analyst, Gartner. "No segmento doméstico, a estrutura fundamental do mercado, devido a mudanças no comportamento dos utilizadores, ainda continua a impactar o crescimento do mercado. Os consumidores estão a usar seus smartphones para tarefas ainda mais diárias, o que reduz as suas necessidades”.

"No segmento empresarial, é esperado um enfraquecimento do mercado nos próximos dois anos, à medida que o pico de migrações para o Windows 10 diminui. Os fabricantes de PCs terão de procurar novas formas de manter o crescimento no mercado, à medida que o ciclo de atualização do Windows 10 diminui", acrescenta Kitagawa.

A HP teve seu terceiro trimestre consecutivo de crescimento homólogo nas vendas, mantendo crescimento constante em todas as regiões, exceto nos EUA. Nas demais regiões, o crescimento de suas remessas superou em muito as médias regionais.

Os dados da Lenovo para o Q2 - que lidera a tabela unidades vendidas em todo o mundo - incluem as unidades vendidas pela Fujitsu para refletir a joint venture que ambos os fabricantes selaram em maio deste ano, o que resultou na maior taxa de crescimento desde o primeiro trimestre de 2015.

A Dell conseguiu manter-se em terreno positivo. As suas vendas não decresceram, devido ao seu foco em áreas de crescimento, especialmente no segmento comercial.