2022-1-07
A melhoria das capacidades dos dispositivos, a introdução de novas tecnologias e tendências como a musicoterapia são fatores que deverão potenciar o mercado
Durante a pandemia, e como consequência dos sucessivos confinamentos, os consumidores e trabalhadores remotos precisaram, mais do que nunca, de novos dispositivos de áudio, o que impulsionou a venda de auscultadores wireless e outros formatos wearables. Segundo os investigadores da ABI Research, em 2022 as vendas vão continuar a crescer, especialmente na categoria de auscultadores wireless que os peritos preveem que aumentarão a sua quota para liderar o mercado de acessórios inteligentes até 2026. Em causa está a melhoria das capacidades de qualidade sonora e de cancelamento de ruído, funcionalidades que os utilizadores valorizam cada vez mais, de forma a limitar as distrações no ambiente doméstico e, também, noutros ambientes, como os transportes públicos. Outros fatores que contribuirão a potenciar o aumento da procura são o menor custo dos dispositivos e a introdução de novas tecnologias como Bluetooth Low Energy (BLE), Tiny Machine Learning (TinyML) e novos tipos de sensores integrados, o que aumentará as possibilidades e os casos de utilização de wearables, em geral. Além disso, o controlo de voz e a integração de assistentes virtuais inteligentes nestes dispositivos deverão gerar mais interesse pelos consumidores, que procuram interfaces mais intuitivas e integradas com o seu ecossistema digital, que melhoram a experiência do utilizador. Adicionalmente, os especialistas apontam para alguns casos de uso emergentes que esperam gerar o seu próprio impulso, como a musicoterapia aplicada para combater a ansiedade ou distúrbios do sono – tipo de aplicação que deverá ganhar crescer, segundo os especialistas. Somando todas estas tendências, a ABI Research prevê que o mercado cresça para ultrapassar os 600 milhões de unidades vendidas até 2026. |