2022-3-16
A Salesforce Portugal reuniu os jornalistas portugueses num evento para fazer um balanço do primeiro ano oficial no país
A Salesforce anunciou esta quarta-feira, num encontro com jornalistas em Lisboa, as linhas orientadoras da sua estratégia para o mercado nacional. No passado dia 1 de março, a Salesforce apresentou os resultados do ano fiscal 2022 (que terminou a 31 de janeiro), e que mostram um aumento global das vendas em 25%, com uma faturação superior a 26 mil milhões de dólares. Especificamente na região EMEA, a empresa cresceu 35%, “com Portugal e outros países da região sul da Europa a mostrar um elevado dinamismo e a contribuir bastante para este crescimento a nível global. Espanha e Portugal estão alinhados com o crescimento da empresa nesta região e são um importante motor deste crescimento”, explica Fernando Braz, Country Leader da Salesforce em Portugal. Sem partilhar dados concretos do mercado português, Fernando Braz indica que o crescimento em Portugal segue a tendência da EMEA. Ao IT Channel, e abordando o seu Canal de Parceiros, Fernando Braz explica que o número de Parceiros tem vindo a aumentar, com Parceiros a comercializarem de forma horizontal a oferta da Salesforce e, outros, de forma vertical por solução. Outros, ainda, especializam-se por indústria. Após uma pandemia que alterou a dinâmica do mercado de trabalho e a forma como as empresas operam, a Salesforce demonstrou ser um parceiro sólido em Portugal, com uma estratégia de aproximação ao universo de PME nacionais – que representam a larga maioria do tecido empresarial português. Ao longo dos últimos anos, as empresas enfrentaram uma necessidade urgente de acelerar os seus processos de transformação digital face à pandemia de Covid-19, e a Salesforce foi uma importante parceira neste processo. Uma parte da estratégia atual e futura da Salesforce a nível global, passa por alinhar a estrutura de vendas e apoio técnico, às necessidades concretas das empresas e de acordo com o setor onde se inserem. Verticalizando, a solução é adaptada a setores como Finanças, Saúde, Farmácia, Seguros, MedTech, Indústria, Energia, Retalho, Meios de Comunicação, Turismo, Setor Público entre outros. Por sua vez, o Digital 360 permite fornecer melhores experiências aos clientes setoriais com ferramentas para programadores, websites e aplicações específicas para cada setor. No que se refere ao desenvolvimento de soluções, a Salesforce contou com algumas mudanças relevantes nos últimos meses. Por um lado, a empresa atualizou todo o seu portfólio de aplicações de negócios (Salesforce Customer 360) para integrá-las progressivamente à solução de trabalho colaborativo Slack, adquirida pela empresa em 2021. “Esta abordagem da empresa orientada para a Slack permite que as empresas possam mais facilmente construir aquilo a que chamamos as suas sedes digitais”, indica Fernando Braz. De acordo com a McKinsey, nove em cada dez empresas tem planos para mudar para um modelo híbrido de forma permanente, abraçando o posicionamento do ‘Sucesso a partir de qualquer lugar’, que lhes permitirá ainda terem um futuro mais ágil e criativo. Este posicionamento será ainda um fator de peso na atração e retenção de talento. “A verdade é que, ao criarem novas formas de trabalho – flexibilidade, totalmente remoto ou totalmente presencial em escritório – as empresas estão a ir ao encontro das necessidades e expectativas dos seus colaboradores, aumentando a produtividade, priorizando o bem-estar e impulsionando os níveis de colaboração”, refere ainda ou Country Leader da Salesforce em Portugal. Esta nova realidade não diz apenas respeito às empresas, mas também a todo o universo de profissionais que nelas trabalham, e nas novas competências digitais que precisam de adquirir. “A transição para um mundo totalmente digital torna as competências digitais essenciais para os empregos atuais. Embora a procura por competências digitais seja elevada, a oferta de pessoas com essas competências está a diminuir. Cada vez mais, atrair e reter profissionais com competências digitais é o maior desafio de todos os tempos para o sucesso das empresas, pelo que deve haver um foco crescente no upskilling das equipas”, conclui Fernando Braz. |