Rui Damião em 2022-12-13
Depois de ter passado por uma reestruturação interna, a Sage olha para 2023 como tendo um conjunto de desafios e oportunidades e conta com os Parceiros para enfrentar o novo ano
Ana Teresa Ribeiro, Country Sales Leader da Sage
No início de novembro, a Sage realizou no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o lançamento do seu ano fiscal de 2023 e aproveitou o evento para partilhar com os seus Parceiros as novidades, os objetivos e os planos para o Canal. Durante a sessão, Ana Teresa Ribeiro, Country Sales Leader da Sage, relembrou que, “em alturas mais desafiantes, é importante a forma como se gerem as empresas e é importante continuar a fazer aquilo que fazemos bem e investir nesse sentido”. Neste evento, a Sage partilhou o que se espera do ano fiscal de 2023 que agora se inicia. A Sage olha para o ano fiscal de 2023 como tendo um conjunto de desafios, mas também um conjunto de oportunidades. “Estamos a iniciar algo novo. Quando se inicia um ano, um objetivo ou um projeto, escolhemos a forma como o queremos executar. Estamos nesta fase de escolher”, afirma Ana Teresa Ribeiro. Ao IT Channel, Ana Teresa Ribeiro indicou que o ano fiscal de 2022 – que terminou a 30 de setembro – foi “um ano muito positivo e que nos permite olhar para o novo ano que agora inicia”. Durante este ano, a Sage conseguiu “uma performance superior ao que existe no mercado em termos de novos clientes”. Mas nada disto seria possível sem Parceiros, diz Ana Teresa Ribeiro. “Continuamos a ter um empenho e um desenvolvimento muito forte daquilo que são os nossos Parceiros de negócio. Esse é um pilar estratégico de desenvolvimento do negócio da Sage. Para que esta estratégia seja uma aposta ganha, temos de ter o nosso ecossistema de Parceiros muito alinhado naquilo que são os nossos desafios”, refere. Modelo de subscriçãoAna Teresa Ribeiro refere que, para os novos clientes, já não existe outra opção que não o modelo de subscrição, mas que este modelo dá vantagens para clientes e Parceiros. Por vezes, no passado, os novos clientes “não tinham fundos disponíveis” para “fazer um investimento enorme à cabeça. As empresas conseguem ter um investimento muito mais racionalizado”. O modelo de subscrição tem-se sedimentando nos clientes e também nos Parceiros. O Canal “já não vê outro modelo que não este” e isto “acaba por passar para os clientes, principalmente quando isso vai ao encontro daquilo que são as suas necessidades”. Esta adoção, diz Ana Teresa Ribeiro, acaba por ser natural junto dos clientes, até porque, atualmente, é este o posicionamento no mercado. Canal diversificadoA Country Sales Leader da Sage em Portugal refere que o ecossistema da empresa é “muito diversificado” e que o “típico Parceiro de há cinco anos já não pode existir; não quer dizer que não exista, mas já não pode existir”. Porquê? Porque “o perfil da maior parte dos nossos Parceiros são as tecnológicas ou consultores que olham não numa perspetiva de produto, mas cada vez mais numa perspetiva do cliente”, explica. Isto significa que, agora, os Parceiros olham para “tudo aquilo que o cliente necessita para desenvolver o seu negócio” e, como tal, têm “cada vez mais competências diversificadas. Estão a apostar muito mais naquilo que é a verticalização”. Para esta verticalização conta, também, o papel da software house. As principais empresas do mercado centralizam e trazem inovação para o mercado e, depois, “os Parceiros personalizam e adaptam aquilo que são as soluções às necessidades do cliente”. Transformação da SageDurante a sessão com os Parceiros, Ana Teresa Ribeiro também partilhou que, “a partir deste ano fiscal, somos efetivamente uma região ibérica. Significa que os Parceiros que estão a operar em Portugal que tenham potenciais clientes ou ambições de alargarem a sua área de atuação, podem ter um acelerador para se puderem posicionar como Parceiros ibéricos e não só exclusivos à região de Portugal”, revela Ana Teresa Ribeiro. |