2022-6-29

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Red Hat e V-Valley: uma Parceria de criação e entrega de valor

O distribuidor V-Valley e a Red Hat estabeleceram uma Parceria em maio de 2021. Um ano depois, o acordo deu frutos: gera valor e suprime necessidades em toda a jornada até ao cliente final. Agora, endereçam ao mercado de Parceiros a solução Red Hat OpenShift

Red Hat e V-Valley: uma Parceria  de criação e entrega de valor

Paulo Rodrigues (à esquerda), Head of V-Valley Division, e Rui Reis (à direita), Partner Alliance Manager at Red Hat

 

O IT Channel esteve à conversa com Paulo Rodrigues, Head of V-Valley Division, e Rui Reis, Partner Alliance Manager at Red Hat, sobre a nova solução OpenShift.

Há precisamente um ano a V-Valley e a Red Hat celebraram uma Parceria de distribuição. Que balanço faz deste período e de que forma melhorou a aproximação entre os Parceiros e o fabricante?

Paulo Rodrigues (P.R.) – Enquanto distribuidor na área de valor, procuramos sempre ter no nosso portfólio fabricantes que, efetivamente, estão nesse mesmo segmento. Neste último ano com a Red Hat, à parte de nos ter permitido enriquecer o portfólio, também nos ajudou numa componente – que gosto de pensar que é a nossa componente maior: fazer chegar conhecimento e desafiar os Parceiros de Canal a se formarem em tecnologias que são o futuro e que permitem, efetivamente, adicionar valor para além do que é faturarmos licenças. 

A experiência é positiva e temos lançado desafios aos Parceiros que estão connosco, com outras tecnologias. É um fabricante que requer bastante investimento a nível do que é a aquisição de conhecimento; valoriza muito o empenho dos Parceiros na aquisição desse conhecimento para serem participantes no negócio – uma vez que endereçam, sobretudo, grandes contas a nível de cliente final, quer seja privado ou a administração pública. Tendo em conta que é um fabricante que não fatura diretamente com as entidades, precisamos de Parceiros qualificados para poderem lidar com essas oportunidades.

Estamos a evoluir de ambientes on-premises para ambientes híbridos, multicloud e edge, seja por motivos aplicacionais, de compliance, de latência, de redundância ou de otimização dos custos. Da parte dos vossos Parceiros, como sentem a procura de soluções que os ajudam a gerir esta multiplicidade de ambientes?

P. R. – Passámos de décadas e décadas a trabalhar com licenças on-premises para termos um momento desafiador do que seria deixarmos – e aí eu creio que a grande implicação tinha a ver com a questão económica – de faturar anuidades completas e termos de passar a um modelo de fracionamento. A verdade é que, quando os grandes fabricantes se implicaram neste novo modelo de negócio, nós passámos, sem dúvida nenhuma, a entender qual é realmente o valor do que chamamos o as-a-Service. Isto também nos levou a outro grande desafio – que parecia estranho há uns anos – que era a complementaridade entre fabricantes. Alianças são alianças, acontecem todos os dias, e os fabricantes dominantes neste mundo das clouds complementam-se uns aos outros – são concorrentes e complementam-se.

A Red Hat adiciona o que é o recuperar o mundo do open source. Acho que é uma excelente tecnologia; permite um alcance e uma gestão bastante eficiente. Com as ferramentas, consegue mover-se através destas várias clouds, independentemente de quem é o fornecedor do serviço. É uma solução com muita abrangência e muito regulada a nível de segurança. 

Afinal de contas, aquilo que conhecemos da Red Hat é que o mundo inteiro participa no que é a criação código de open source, no entanto, este fabricante, dadas as suas políticas restritivas relativamente aos desenvolvimentos, aplica toda a questão da privacidade e segurança dos dados no sentido de ter uma garantia de que, efetivamente, esse desenvolvimento do código aporta valor e cumpre os requisitos de segurança – um ponto essencial de qualquer solução. 

Múltiplos ambientes são difíceis de gerir pelo IT. Como é que a Red Hat OpenShift pode entregar uma experiência unificada e mais automatizada sobre essas várias plataformas?

Rui Reis (R.R.) – A Red Hat OpenShift Platform oferece uma única plataforma de cloud híbrida que leva muito mais longe a inovação, possibilitando construir, implementar, executar e gerir aplicações inteligentes com mais segurança e em larga escala. Várias camadas de segurança, capacidade de gestão e automação nativas de Kubernetes funcionam em infraestruturas para fornecer consistência em todo o ciclo de vida da aplicação.

A plataforma Red Hat OpenShift oferece uma experiência excecional e ajuda as equipas de developers a construir de forma rápida, ágil, segura e com total capacidade de escolha e controlo. As equipas de segurança e operações de IT têm a capacidade de oferecer suporte a todos as aplicações e abranger várias infraestruturas e clouds, com segurança abrangente que permite a produtividade do developer e minimiza o risco operacional. 

Segurança é o grande tópico quando as organizações externalizam os seus dados e aplicações, incluindo na fase de desenvolvimento security by design. Como é que a Red Hat OpenShift endereça este tópico?

R. R. – Sabemos que a segurança é uma das principais preocupações das empresas. Com tantas organizações a executar serviços essenciais em containers atualmente, a segurança de containers nunca foi tão relevante.

A segurança para aplicações em containers é mais ampla se adotarmos um conceito em camadas. Isso significa pensar na segurança antes de implementar e executar os containers e continuar a pensar nisso durante todo o ciclo de vida da aplicação e do container.

O Red Hat OpenShift fornece uma plataforma híbrida consistente de Kubernetes empresariais baseada em cloud, com recursos que contribuem para a segurança das aplicações, automatizar as políticas para gerir a segurança da implementação de container e proteger o tempo de execução do conceito em camadas.

Isso significa pensar na segurança antes de implementar e executar os containers e continuar focado nisso durante todo o ciclo de vida da aplicação e do conteiner.

Quão complexa pode ser a introdução do Red Hat OpenShift em ambientes que estão em produção, por vezes com dezenas de microserviços, várias VM e containers, aplicações legacy e outras cloud-native? 

R. R. – A Red Hat OpenShift já ajudou milhares de clientes a reduzir o tempo de desenvolvimento de novas aplicações de meses para algumas semanas, e reduzir implementações de plataformas para horas e cortar até 60% os custos de compilação de aplicações.

Hoje, escala e complexidade são inerentes às aplicações. Adotar uma plataforma de aplicações em container ajuda o Parceiro a acompanhar os requisitos de complexidade e escala. Ainda assim, não se pode passar todo o seu tempo a gerir as complexidades dela. A Red Hat OpenShift foi criada para facilitar a implementação e gestão de plataformas de container. Com upgrades e operações de manutenção automatizadas e integradas à plataforma de monitorização, a Red Hat OpenShift é a plataforma de aplicações em container baseada em Kubernetes que simplifica a implementação e a gestão.

O Red Hat OpenShift pode ser instalado sobre o ambiente que já se possui para oferecer o suporte a aplicações em containers que o Parceiro precisa.

O modelo de entrega do Red Hat OpenShift é cloud-enabled Platformas-a-Service (PaaS). Como é que um Parceiro se pode iniciar neste modelo e como é que a V-Valley o pode apoiar nesta jornada?

P. R. – Nós temos recursos internos e fomentamos tanto o uso da academia e do portal de certificações do fabricante, como, nós próprios, promovemos ações de formação para que os Parceiros estejam mais preparados no momento de obterem as certificações. Acho que é um ponto importante os Parceiros serem cada vez mais conhecedores da tecnologia, porque é a única forma efetiva de conseguirmos entregar valor – tanto nós próprios, como os Parceiros, que, estando preparados, entregam soluções potentes ao cliente final.

Depois, temos este novo surgimento – que eu vejo com muito bons olhos – das startups modernas, onde a nossa implicação é realmente um grande investimento a nível de formação e divulgação das soluções, uma vez que as empresas nascem com determinadas necessidades. Economicamente, não somos um país muito simpático a vários níveis para as empresas. Se nós, no início da formação da nossa companhia, temos a necessidade de dispor de tecnologia de ponta para que cresça de forma acelerada ou, pelo menos, ao nível do crescimento do mercado, nada como este modelo de usar a tecnologia e pagar efetivamente o que necessitamos. 

Aqui, a Red Hat oferece duas opções. Uma é a opção do licenciamento clássico onde se compra a nível aplicacional e depois se faz a renovação das manutenções do que foi comprado. Temos, também, o modelo de CSP ou modelo de subscrição. Subscrevemos por períodos e por necessidades e, em algum momento, vamos ajustando a utilização e o consumo da tecnologia à medida de crescimento de recursos ou de necessidades, ou por necessidades específicas de projetos. Creio que aqui, em Portugal, temos startups muito bem preparadas e documentadas relativamente a este tipo de necessidades.

Neste âmbito, creio que o open source tem uma participação muito importante, muitas vezes em projetos que temos de entregar a empresas que acabam de nascer com muito potencial, com recursos muito valiosos, mas, muitas vezes, com poucos recursos financeiros para poder aceder à tecnologia de ponta. Aqui, a Red Hat pode ser realmente uma solução muito interessante para se fazerem a entrega dos projetos e para escalarmos as nossas startups a nível internacional. Os recursos temos e com qualidade – está mais do que comprovado – muitas vezes temos é limitações económicas. 

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext, pela Red Hat e pela V-Valley 

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