2018-4-26
A 9ª edição do estudo "Tech Trends 2018: The Symphonic Enterprise" revela como as empresas líderes estão a integrar as tecnologias disruptivas para melhorar o desempenho do negócio
A Deloitte aponta a realidade digital, a tecnologia cognitiva e o blockchain como as tendências que poderão impactar as estratégias e os resultados de negócio das organizações, nos próximos 18 a 24 meses. Para a consultora, os desafios tecnológicos só podem ser bem endereçados se houver sintonia entre a estratégia, a tecnologia e as operações, em diferentes áreas. Sob o termo "realidade digital", a Deloitte agrega a realidade aumentada, virtual, mista, 360° e as tecnologias imersivas, dizendo que as empresas estão menos focadas nas novidades dos dispositivos, mas sim no desenvolvimento de estratégias e casos reais aplicáveis ao seu negócio. À medida que esta tendência se acentuar, os líderes de TI terão que responder aos constantes desafios da integração destas tecnologias, do desenvolvimento da cloud, da conetividade e do acesso, avisa a consultora. A segunda tendência diz respeito ao que a Deloitte apleida de "força de trabalho 'sem colarinho'": será necessária a transformação das estratégias de recursos humanos (RH) para gerir o espaço de trabalho do futuro, onde humanos e máquinas vão trabalhar lado a lado. Segundo o estudo, o aumento da automação, inteligência artificial e tecnologias cognitivas vão afetar as profissões e as categorias profissionais. As organizações do futuro terão que redefinir a gestão de talentos para lidar com a nova força de trabalho “híbrida” (humano-máquina) – reconvertendo as competências dos trabalhadores físicos e criando, simultaneamente, novos processos de RH para gerir os trabalhadores virtuais.
Responsabilidade não é apenas do CIOConseguir responder às tendências tecnológicas "já não é responsabilidade apenas dos Chief Information Officers ou dos Chief Technology Officers", explica Nuno Carvalho, partner, Technology em Financial Services, da Deloitte. "Envolve também os Chief Experience Officers, os Chief Executive Officers e até os Conselhos de Administração . Vemos as organizações a endereçarem as mudanças disruptivas de forma cada vez mais estratégica. Em vez de implementarem projetos individuais, para uma área ou domínio específico, optam por uma abordagem mais holística, considerando as tecnologias mais avançadas, acabando por gerar um impacto mais significativo e mensurável dentro da empresa".
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