2014-11-11

BIZ

PMEs Portuguesas: inovação tecnológica e mobilidade são fundamentais

Um terço dos funcionários inquiridos pela consultora Ipsos Mori junto de PMEs portuguesas afirmou que as tecnologias de informação em uso na sua empresa estão desactualizadas, e mais de 60% acredita que esta área seria mais competitiva se utilizasse tecnologia moderna.

PMEs Portuguesas: inovação tecnológica e mobilidade são fundamentais

Ninguém duvida da importância destes investimentos para o futuro das suas empresas: 72% dos inquiridos pela Ipsos Mori defende a aposta em soluções móveis,

Inovação Tecnológica, Mobilidade e Flexibilidade – estes são os três pontos chave para aumentar a produtividade das PMEs portuguesas, identificados por quem nelas trabalha. Mas se não há dúvidas em relação ao caminho a seguir, a realidade que se vive nestas empresas é bem diferente, revela um estudo realizado pela consultora Ipsos Mori junto de empregados em PMEs em Portugal e mais 12 países europeus.

Segundo este estudo, em Portugal, um terço dos inquiridos afirma que as tecnologias de informação em uso na sua empresa estão desatualizadas, e mais de 60% acredita que esta área seria mais competitiva se utilizasse tecnologia moderna. Dos que acreditam que os sistemas informáticos são obsoletos, quase dois em cada três (65%) lamentam o facto de as suas empresas não disponibilizarem o acesso a tablets ou smartphones. 52% dos colaboradores afirma mesmo que a sua empresa não utiliza aplicações móveis, 59% aponta a existência de dispositivos (computadores e laptops) com cinco a 10 anos de utilização, enquanto metade diz trabalhar com sistema operativos já ultrapassados, com mais de cinco anos de vida.

Se houvesse um investimento em tecnologia, ninguém dúvida que isso traria grandes vantagens para as empresas. Metade dos inquiridos (51%) destaca o aumento da produtividade; 44% afirma que esse investimento se refletiria também num melhor serviço ao cliente, e em maior e melhor qualidade da comunicação interna, colaboração e partilha de conhecimento (43%), maior satisfação dos colaboradores (42%) e dos clientes (39%), acesso mais rápido a informação crítica para o negócio (40%), facilitando ainda o trabalho em mobilidade (39%). Aos problemas apontados, somam-se a falta de suporte técnico (18%) e a falta de flexibilidade relativamente ao trabalho a partir de casa, referida por um quarto dos colaboradores.
No que respeita ao investimento em TI ao longo dos próximos 12 meses, 52% considera pouco provável que a sua empresa invista em TI e, especificamente, em cloud computing, enquanto mais de um terço (36%) diz estar disposto a fazê-lo. Mas ninguém duvida da importância destes investimentos para o futuro das suas empresas: 72% defende a aposta em soluções móveis, seguindo-se o investimento em cloud computing (65%) e redes sociais (62%). O investimento em Big Data também é considerado importante por mais da metade dos inquiridos.

Não sendo ainda uma realidade em muitas destas empresas, o conceito de cloud computing já não é novo para 57% destes colaboradores, e 71% afirma que é fundamental para o sucesso das organizações (só 9% diz não saber o seu significado). De acordo com o estudo, 38% utiliza o cloud computing para aceder aos emails, enquanto 31% armazena e faz backup dos dados, e 29% partilha documentos na cloud.

A possibilidade de trabalhar fora do escritório é bastante desejada por grande parte dos profissionais (42%), assim como o acesso móvel ou remoto a documentos de trabalho (91%). A possibilidade de partilhar informação e comunicar com os colegas é outro dos pontos fundamentais para aumentar a produtividade das PMEs portuguesas, dizem os entrevistados neste estudo.

E se três em cada cinco colaboradores (62%) até consegue aceder a documentos do trabalho fora do escritório, a verdade é que 50% o faz usando os seus dispositivos pessoais e pagos por si, e só 45% usa dispositivos cedidos pela empresa, o que lhes garante acesso a documentos e arquivos importantes (57%), à sua área de trabalho (55%) e ao email profissional (55%). Dos dispositivos que as empresas entregam aos seus trabalhadores e que lhes permitem trabalhar a partir de qualquer sítio, os mais comuns são os laptops (77%), os smartphones (34%) e os PCs (25%). O que prova que os tablets ainda não fazem parte dos equipamentos informáticos utilizados pela maioria das empresas.

Recomendado pelos leitores

Mercado de Infrastructure-as-a-Service deverá chegar aos 512 mil milhões
BIZ

Mercado de Infrastructure-as-a-Service deverá chegar aos 512 mil milhões

LER MAIS

Salesforce investe mais de mil milhões de dólares para transição energética
BIZ

Salesforce investe mais de mil milhões de dólares para transição energética

LER MAIS

IBM e Quellia desenvolvem plataforma transparente para o mercado de carbono
BIZ

IBM e Quellia desenvolvem plataforma transparente para o mercado de carbono

LER MAIS

IT CHANNEL Nº 109 JULHO 2024

IT CHANNEL Nº 109 JULHO 2024

VER EDIÇÕES ANTERIORES

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.