2021-12-17

BIZ

O game changer dos concursos públicos

O grupo Omnitel lançou recentemente novidades destinadas ao ecossistema de IT. A TendersTool, empresa de consultoria, tem como objetivo centralizar a informação e aumentar a transparência dos concursos públicos

O game changer dos concursos públicos

Nuno Vieira, Business Developer na Omnitel

A Omnitel é uma empresa de marketing e de comunicação direcionada para as tecnologias da informação. Inicia atividade em Portugal em 2015 e é composta por diversas empresas.

Recentemente lançou duas grandes novidades no ecossistema de tecnologias de informação destinadas a resellers, fabricantes e cliente final: a Total Printing Solutions e a TendersTool.

A Total Printing Solutions é uma empresa que se dedica ao software de impressão, ou seja, à gestão documental, software de accounting, direcionada para a digitalização e desmaterialização de documentos.

“A Total Printing Solutions faz, atualmente, todo o sentido em Portugal. Faz falta um player desta envergadura no mercado português. A ideia passa muito por e, porque faz sentido, desburocratizar e realizar processos mais simples ao nível das empresas”, afirma Nuno Vieira, Business Developer no grupo Omnitel.

A grande novidade

A TendersTool é uma empresa independente de análise e consultoria que oferece serviços online onde, a qualquer momento, podem ser obtidas informações sobre concursos públicos.

A sua missão é aumentar o conhecimento dos seus clientes sobre a intenção de gastos e os gastos realizados em projetos tecnológicos nos diferentes níveis de Administração: central, regional e local.

O objetivo é ajudar fornecedores, profissionais, gestores e a administração pública relacionados com o setor das TIC, proporcionando um quadro de conhecimento e transparência que facilite e otimize o relacionamento entre todas as partes, oferecendo informação de gestão para que as tomadas de decisão sejam mais simples e eficazes.

Em Portugal, esta plataforma está ainda numa fase muito embrionária, uma vez que em Espanha já atuam desde 2015 e são líderes de mercado.

“Estamos a recolher dados desde o início deste ano. A ideia será disponibilizá-los a todos os nossos Parceiros e atores deste ecossistema como fabricantes, resellers e cliente final para os pôr a par de tudo o que se passa no setor público e a nível de concursos públicos”.

Esta é uma plataforma que agrega tudo o que ocorre a nível de gastos no setor público. Assim sendo, é possível perceber através de uma breve pesquisa que, atualmente, o setor público em Portugal vale cerca de 601 milhões de dólares e que foram realizadas mais de cinco mil adjudicações em 2021.

A plataforma oferece ainda informações sobre quem são os top adjudicatários, quem ganha mais concursos, quem são os maiores licitadores e está a gastar mais dinheiro, quais são as áreas tecnológicas onde existem mais negócios, quais são os meses em que o setor público está a gastar mais dinheiro, entre outras informações. De forma simples, esta é uma plataforma que oferece e centraliza dados, o que “é muito enriquecedor para o segmento de mercado em que estamos a inseridos”.

“Isto é data management. É um game changer e altera completamente a forma como estamos habituados a ver o public sector. Apesar disso, é essencial trazer transparência ao processo, não nos queremos imiscuir com sentido político”. Nuno Vieira partilha a opinião de que se perde muito tempo na obtenção de dados e que é cada vez mais importante perceber quais são os inibidores, os drives e de que forma é que os integradores tomam decisões.

“Este projeto vai mexer com o mercado português. Em Espanha, estamos a ter clientes como as Câmaras Municipais a fazer a subscrição porque querem perceber como é que outras Câmaras fazem os seus concursos”, explica. Com uma interpretação quantitativa e qualitativa do comportamento dos gastos em TIC, a TendersTool, oferece ainda a informação de gestão, onde é possível perceber quais são as principais tendências do setor.

O fator alarme

Esta ferramenta tem uma função alarmística para quem subscreve estes serviços. A ideia é que quem, por exemplo, está interessado em obter informação sobre serviços outsourcing receba diariamente informação proveniente de fontes como o Diário da República e de todos os outros portais. Ou seja, o utilizador consegue filtrar a informação e depois receber os alertas adequados.

Outra das funções da alarmística é informar quando os serviços estão a terminar, alertando assim outros players da possibilidade de negócio.

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