Não mude à força: mude com força

Uma coisa é clara: A pandemia acelerou todas as tendências que já havíamos identificado para estes anos, entre as quais a redução das impressões. Temos como certo hoje que a impressão não voltará aos níveis registados no passado. Por muitas razões, mas em particular devido à alteração de hábitos. O teletrabalho é hoje uma prática generalizada em todo o mundo, resultado das medidas de mitigação contra a pandemia e tornou evidente para muitos que há muitas tarefas que se podem realizar sem imprimir documentos.

Muitas empresas foram forçadas a alterar os seus processos e a acelerar a sua transformação digital. Neste contexto laboral, temos vindo a identificar novas necessidades específicas de impressão: da generalização do trabalho remoto, até à redução da capacidade dos escritórios, as empresas estão a ponderar novamente as suas opções e decidir, por exemplo, se precisam de grandes multifunções com capacidade A3 que servem um departamento inteiro ou se preferem soluções de impressão para grupos mais pequenos. Não há assim uma redução drástica do número de equipamentos, mas antes uma alteração de perspetiva relativamente ao tipo de dispositivos que melhor se adequam aos negócios e à forma atual de trabalhar.

Imprimir desde a nuvem

A transformação digital é uma tendência com a qual já estamos familiarizados há uns anos mas que se acelerou enormemente nos últimos tempos. E esta transformação continuará a acontecer nos anos vindouros. Os utilizadores confiam mais na cloud e afastam-se das infraestruturas tradicionais de IT. As empresas e negócios dispõem cada vez menos de serviços de impressão “on site”. Alem disso, o “novo normal” exige que os serviços na cloud suportem com facilidade e rapidez o que até hoje estava baseado em instalações e servidores físicos. Esperamos assim mais um aumento dos níveis de impressão na cloud num ano no qual a tendência fundamental não será o volume de impressão gerado, mas sim os serviços e soluções de impressão que devem ser apresentadas ao cliente, antecipando e acompanhando a transformação digital.

Uma consequência muito clara da pandemia para o negócio da impressão foi também uma redução substancial dos orçamentos das empresas e dos negócios, em virtude da crise económica. Como consequência, os fabricantes e distribuidores, em especial aqueles especificamente dedicados a equipamentos de escritório, centrados na impressão, têm pouca margem de manobra.

A Multimac e a Sharp já haviam antecipado esta tendência através de uma estratégia de diversificação de portfólio de produtos e serviços, mas esta é uma tendência que vem para ficar: é imperativo ir mais além do que as soluções e serviços de printing e diversificar o portfólio de serviços de digitais. Estes serviços constituem negócios resilientes e com perspetivas de crescimento e é aqui que a MULTIMAC está a apostar, ao mesmo tempo que analisa o seu negócio de printing no sentido de oferecer soluções competitivas, globais e adequadas às atuais necessidades dos seus clientes.

Segurança reforçada

A segurança de dados aumentou ainda mais a sua importância em 2021. A informação da digitalização e da impressão é uma área cada vez mais exposta, devido à generalização do trabalho remoto, o que obriga a uma maior atenção. As impressoras / equipamentos de printing devem estar equipados e ter software robusto que proteja a informação.

Em suma, vemos o ano de 2021 e seguintes como anos desafiantes, mas que deixam antever oportunidades para as empresas que saibam adaptar-se e transformar-se, nomeadamente através da apresentação integrada de serviços de IT em conjunto com soluções de printing, ou até de apresentação de soluções e aplicações customizadas.

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Multimac