2024-1-25
A IDC prevê que, em 2027, o mercado mundial de smartphones usados ultrapasse as 430 milhões de unidades vendidas
A IDC estima que as vendas mundiais de smartphones usados deverão chegar às 309,4 milhões de unidades em 2023. O número representa um crescimento de 9,5% em comparação com 2022, ano em que as vendas atingiram as 282,6 milhões de unidades. A IDC projeta, também, que, em 2027, serão vendidas 431,1 milhões de unidades com um valor de mercado de 109,7 mil milhões de dólares. A taxa de crescimento composta anual entre 2022 e 2027 deverá ser de 8,8%. O fornecimento de smartphones usados continua a ser um desafio crítico, uma vez que os ciclos de atualização, os preços elevados e os desafios macroeconómicos tiveram um impacto negativo no mercado de smartphones novos. No entanto, a procura por smartphones usados permanece saudável e continuará a crescer ao longo do período de previsão, apenas a um ritmo mais lento do que o previsto anteriormente, graças ao desafio de adquirir inventário, segundo a IDC. A IDC prevê que as vendas de smartphones novos diminuam 3,5% em 2023, à medida que a procura, a inflação e a agitação política continuam a impactar a economia global. Em contrapartida, o mercado de usados demonstrou uma forte resiliência para superar estas circunstâncias imprevistas, apresentando um crescimento de quase 10% no ano. As taxas de atualização para novos smartphones na maioria dos mercados desenvolvidos aumentaram nos últimos 40 meses, o que causou uma escassez de stock disponível para o mercado secundário. Os programas de troca continuam a alimentar a indústria, mas representam apenas uma parte do inventário total utilizado. “Apesar do crescimento de quase 10%, o mercado secundário está a mostrar sinais de desaceleração devido a uma verdadeira falta de stock”, explica Anthony Scarsella, research manager do Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker da IDC. “Com as taxas de atualização a se estenderem na maioria dos mercados maduros, a aquisição de stock continua a ser o maior desafio para os revendedores. Os retalhistas de telefones secundários estão ávidos por stock”. |