2022-12-03
Segundo a Jaggaer, apenas 9% dos fornecedores automatizaram as suas operações B2B e mais de 90% mantém processos tediosos que desaceleram a cadeia de abastecimento
Apenas 9% dos fornecedores, numa escala mundial, realizam as suas operações com empresas – ou B2B – de uma forma totalmente automatizada. Esta é a principal conclusão do “2022 State of the Supply Side Report”, elaborado pela Jaggaer. O estudo revela que, embora os fornecedores reconheçam o valor da automatização, a maioria não tomou medidas para otimizar os processos de alta fricção ou de contacto, o que está a atrasar a cadeia de abastecimento global. Os fornecedores referem as “respostas a pedidos de propostas ou RFP” (43%) e a “gestão e a cobrança de faturas" (43%) como as tarefas prioritárias a automatizar. Os desenvolvimentos parecem lentos, dado que 89% afirmam que não automatizaram as respostas às RFP, ou apenas o fizeram parcialmente. O mesmo ocorre com a gestão e com a cobrança de faturas. “As organizações de todo o mundo estão a renovar as suas cadeias de abastecimento para mitigar o risco e melhorar a sua resiliência. O nosso inquérito indica que a escassa automatização do abastecimento gera ineficiências que podem travar o progresso mais amplo e inibir o crescimento e o desempenho dos fornecedores”, referiu Georg Roesch, vice-presidente da Direct Procurement Strategy na Jaggaer. Para Georg Roesch, “a verdadeira transformação requer uma experiência totalmente digitalizada, e sem atritos, tanto para compradores, como para fornecedores. Fechar a lacuna do lado do fornecedor será essencial para gerar resiliência, aumentar a velocidade e reduzir os custos para ambas as partes”. O inquérito revela que:
“Este é o momento para os fornecedores adotarem a automatização. A inflação, a escassez de talento e as interrupções continuarão a afetar as cadeias de abastecimento globais. Ao mesmo tempo, aumentarão as expectativas de que os fornecedores promovam iniciativas ambientais, sociais e de governação (ESG) e outras iniciativas estratégicas. A racionalização dos processos centrais irá aumentar a capacidade de abordar estas questões emergentes e outros prioridades do negócio”, acrescentou Georg Roesch. |