2015-5-12

BIZ

Líderes empresariais admitem não estar preparados para o futuro digital

Um estudo global, encomendado pela EMC e realizado em conjunto pelo IFF (Institute for the Future) e Vanson Bourne Institute, revelou que o uso eficaz da tecnologia como motor de inovação ainda é um desafio para as organizações

Líderes empresariais admitem não estar preparados para o futuro digital

Apenas 12% dos entrevistados afirmaram conseguir perceber novas oportunidades, 9% inovam com agilidade, 14% demonstram transparência e confiabilidade, 11% oferecem experiência personalizada e 12% funcionam em tempo real.

The Information Generation: Transforming The Future é o nome do estudo que ouviu 3600 líderes empresariais em 18 países, abrangendo empresas de grande e média dimensão em nove sectores para determinar os principais fundamentos empresariais exigidos para ter sucesso no presente ao longo da próxima década. O Institute for the Future dirigiu a criação do estudo para identificar e prever os fundamentos e as mudanças no mundo digital.

De acordo com o apurado, 96% dos líderes empresariais acreditam que as novas tecnologias mudaram definitivamente as regras dos negócios, 93% relatam que os recentes avanços tecnológicos estão a redefinir as expectativas do cliente, e quase todos dizem que isso evoluirá mais rapidamente na próxima década. A maior expectativa dos clientes é o rápido acesso aos serviços, 24x7 e conetividade em qualquer lado, a qualquer momento.

Os líderes empresariais identificaram cinco atributos de negócio chave: Mecanismos de deteção de novas oportunidades de mercado; demonstração de transparência e confiança; inovação de forma ágil; fornecer experiências únicas e personalizadas; operar em tempo real.

Apesar dos líderes empresariais admitirem que estes são os atributos com elevada prioridade, poucos são os que já os concretizam. Apenas 12% dos entrevistados afirmaram conseguir perceber novas oportunidades, 9% inovam com agilidade, 14% demonstram transparência e confiabilidade, 11% oferecem experiência personalizada e 12% funcionam em tempo real.

Segundo David Goulden, CEO da EMC Information Infrastructure, “os consumidores estão a exigir mais das organizações com que interagem. Os negócios nascidos na Cloud já estão a promover esta nova forma de viver, e os negócios mais antigos precisam de repensar e criar formas de transformação e adaptação para atender às expectativas destes novos consumidores”.

A utilização da vantagem estratégica que o Big Data proporciona também não está clara: 49% das empresas admitiram não saber como utilizar as informações em seu benefício, 70% disseram que conseguem informações relevantes com os dados recolhidos, mas apenas 30% são capazes de lidar com elas em tempo real. O crescimento exponencial de dados gerados não é aproveitado de forma eficiente por 52%, que inclusive admitiram estar submersos pela avalanche de informações sem conseguir dar utilidade prática ao que é recolhido. E apenas 24% dos entrevistados se consideram “muito bons” a transformar os dados em informações e ideias úteis.

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