InnoWave e EDP colaboram em projeto de monitorização de dispositivos e gestão de dados

A EDP necessitava de recolher, processar e distribuir grandes quantidades de dados, de forma segura e escalável, para alavancar a transformação digital dos seus projetos na área das renováveis.

Há dois anos, a empresa lançou a sua própria plataforma global, com o objetivo de criar serviços e propostas de valor para todas as áreas dentro da organização, baseada em três princípios: dados em tempo real, digital twins interativos e inteligência artificial.

Os desafios ultrapassados em conjunto

A trabalhar em Parceria com a EDP há mais de dez anos, a Innowave encontrou aqui uma “grande oportunidade” para trabalhar a componente dos dados, em particular na área da EDP Renováveis.

“Através da nossa expertise na área do IoT, e com base no contacto que já tínhamos com a EDP, abrimos um canal de comunicação. A EDP definiu um conjunto de necessidades que precisava de resolver na área das renováveis e na componente de device management, IoT, telemetria, dados e, sobretudo, decisões data-driven com base no negócio que estão a montar”, começa por justificar Gabriele Rachello, CTO da Innowave.

Com centenas de milhares de parques solares e outros equipamentos, tornou-se fundamental gerir os ativos gerados.

Para este projeto de IoT, Nelson Pinho, Global Head of Digital & AI da EDP, refere que a visão principal implicava “conseguir ter os dados disponíveis para os trabalhar, fosse do ponto de vista de criação de experiências real-time, que nos permitisse olhar para a informação, desde a produção de energia até aos nossos clientes, fosse para depois podermos aplicar inteligência artificial sobre esses mesmos dados”.

A solução gerida em Parceria

A implementação da plataforma global única de IoT permitiu à empresa de energia fazer a monitorização dos equipamentos, distribuídos pelas várias regiões do globo. A plataforma conta já com mais de cem mil dispositivos, com informação monitorizada em tempo real, a partir dos mais diversos dispositivos.

A integração ficou a cargo da InnoWave que, como sublinha Gabriele Rachello, “teve sempre um grande foco em cloud, IoT”. A Parceria de vários anos permitiu ao Parceiro desenvolver o projeto de forma fácil e orgânica. “A EDP já trabalhava com a tecnologia Microsoft Azure, portanto esse caminho já estava feito”, relembra o CTO.

Para o Global Head of Digital & AI da EDP, e à semelhança da empresa de energia, a presença global da InnoWave apresenta-se como uma vantagem e um fator determinante para a escolha do Parceiro para os projetos.

“Nós trabalhamos com vários Parceiros nesta área de dados. A InnoWave destaca-se no IoT, onde já há muitos anos tem vindo a desenvolver vários projetos a nível global nesta matéria. Conhecia muito bem a tecnologia que nós utilizamos. A relação foi crescendo, demonstrou ao longo do tempo que tinha capacidade de nos ajudar a ganhar escala nesta plataforma. Essa foi a principal razão para a Parceria, sobretudo uma empresa que tem skills muito interessantes e que sempre esteve lá quando foi necessário”, defende Nelson Pinho.

As vantagens da colaboração

O projeto permitiu à Innowave “cristalizar” o seu know-how no ecossistema de IoT e cloud. “Trouxe ainda mais bagagem em projetos internacionais do género, com uma causa bastante nobre que são as renováveis; mas também trouxe aqui uma customer success story exemplar, que nos permite evoluir ainda mais para toda a componente de inteligência artificial, que poderá trazer automação e insights ao negócio, numa camada ainda superior àquela que a EDP tem neste momento”, reitera Gabriele Rachello.

Sobre o cliente, o CTO da InnoWave sublinha a Parceria exemplar e colaborativa por parte da EDP, que levou ao cumprimento dos requisitos definidos: “como em qualquer projeto, há sempre alturas onde há um conjunto de necessidades no terreno que são urgentes, mas às quais a nossa equipa conseguiu responder atempadamente”.

Da perspetiva da empresa de energia, os recursos fornecidos pela Innowave “ajudaram- -nos a desenvolver cada vez mais as capacidades na plataforma, que nos permitiu não só estar cingidos a um tipo de negócio na EDP, mas também dar resposta a vários tipos de desafios que as diferentes plataformas nos proporcionam”, conclui Nelson Pinho.