2023-12-10
O IBM Quantum Heron é o processador quântico da IBM mais poderoso do mundo, diz a própria empresa, com uma nova arquitetura que permite uma redução de erros até cinco vezes maior do que o IBM Quantum Eagle
Esta semana, no evento anual IBM Quantum Summit, realizado em Nova Iorque, a IBM apresentou o ‘IBM Quantum Heron’, o primeiro de uma nova série de processadores quânticos em larga escala com uma arquitetura projetada nos últimos quatro anos para fornecer as mais altas métricas de desempenho da IBM e as menores taxas de erro de qualquer processador IBM Quantum até ao momento. A IBM também apresentou o IBM Quantum System Two, o primeiro computador quântico modular empresarial e a base da arquitetura de supercomputação quântica da IBM. O primeiro IBM Quantum System Two, localizado em Yorktown Heights, Nova Iorque, começou a funcionar com três processadores IBM Heron. Com esta base crítica já estabelecida e juntamente com outros avanços em hardware, teoria e software quânticos, a IBM reforça o seu roadmap de desenvolvimento quântico até 2033 com novos objetivos para avançar significativamente na qualidade das operações quânticas. Isto irá aumentar o tamanho dos circuitos quânticos que podem ser executados e irá ajudar a tirar partido de todo o potencial da computação quântica em grande escala. “Estamos firmemente na era em que os computadores quânticos estão a ser utilizados como uma ferramenta para explorar novas fronteiras da ciência”, afirmou Darío Gil, IBM SVP & Director de Research. “À medida que continuamos a avançar na forma como os sistemas quânticos podem escalar e oferecer valor através de arquiteturas modulares, aumentaremos ainda mais a acessibilidade e a qualidade do stack tecnológico quântico em grande escala, colocando-a nas mãos dos nossos clientes e Parceiros que irão expandir os limites dos problemas mais complexos”. Como a IBM demonstrou no início deste ano com o processador ‘IBM Quantum Eagle’ de 127 qubits, os sistemas IBM Quantum podem agora servir como uma ferramenta científica para explorar tipos de problemas em grande escala em química, física e materiais além da simulação clássica de força bruta da mecânica quântica. Desde essa demonstração, os principais investigadores, cientistas e engenheiros de organizações como o Laboratório Nacional Argonne do Departamento de Energia dos EUA, a Universidade de Tóquio, a Universidade de Washington, a Universidade de Colónia, a Universidade de Harvard, Qedma, Algorithmiq, UC Berkeley, Q-CTRL, a Fundação Ikerbasque, o Centro Internacional de Física de Donostia e a Universidade do País Basco, assim como a IBM, expandiram as demonstrações em computação quântica em grande escala, para confirmar o seu valor na exploração de territórios computacionais inexplorados. Isto inclui experiências que já se estão a executar no novo processador IBM Quantum Heron de 133 qubits, que a IBM disponibiliza agora aos utilizadores através da cloud. O IBM Heron é o primeiro da nova classe de processadores de alto desempenho da IBM com taxas de erro significativamente melhoradas, oferecendo uma melhoria cinco vezes superior aos melhores resultados estabelecidos anteriormente pelo IBM Eagle. Durante o próximo ano, outros processadores IBM Heron irão juntar-se à frota de sistemas da IBM líderes no setor em grande escala. O IBM Quantum System Two é a base da arquitetura dos sistemas de computação quântica de próxima geração da IBM. Combina uma infraestrutura criogénica escalável e servidores de execução clássicos com eletrónica modular para controlo de qubits. O novo sistema é uma componente básica da visão que a IBM tem sobre a supercomputação centrada na quântica. Esta arquitetura combina comunicação e computação quânticas, auxiliadas por recursos de computação clássicos, e aproveita uma camada de middleware para integrar adequadamente fluxos de trabalho quânticos e clássicos. Como parte do recém-alargado roadmap de desenvolvimento quântico da IBM a dez anos, a empresa prevê que este sistema também inclua as futuras gerações de processadores quânticos da companhia. Também alinhado com esse roadmap, pretende-se que estes futuros processadores melhorem gradualmente a qualidade das operações que podem executar, para ampliar significativamente a complexidade e o tamanho das cargas de trabalho que são capazes de processar. |