2024-5-27
Esprinet refere que o mercado ainda não apresenta sinais de recuperação ao nível da procura, ainda que as expectativas para o segundo semestre apontem para um crescimento substancial
O Conselho de Administração da Esprinet aprovou a 31 de março de 2024 a divulgação periódica de resultados, elaborada em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Em comunicado, Alessandro Cattani, CEO da Esprinet, referiu que, “para o primeiro trimestre de 2024, estamos satisfeitos em manter a quota de mercado do Grupo, enquanto confirmamos a tendência ascendente das margens de lucro brutas, que atingiram 5,74%, apesar de, no ponto de vista do mercado, não se registarem melhorias significativas na dinâmica da procura, por força de um contexto ainda incerto. Isto também foi possível graças ao impacto da oferta de produtos, serviços e soluções com margens elevadas, que aumentaram o seu peso nas receitas do Grupo para 48%, contra os 46% registados no primeiro trimestre de 2023. Os custos operacionais estão em linha com os três primeiros meses do ano passado, apesar dos impactos das últimas aquisições A Posição Financeira Líquida melhorou em relação ao primeiro trimestre do ano passado e isto deveu-se principalmente às medidas de contenção e à menor absorção do capital de giro líquido investido. Numa visão amplamente partilhada por todos os analistas de mercado, estamos confiantes que haverá uma recuperação substancial da procura no segundo semestre de 2024. Assim, e numa avaliação ao desempenho esperado ao nível do Grupo, acreditamos que a rentabilidade no ano corrente situar-se-á entre 66 e 71 milhões de euros, um crescimento face aos 64 milhões de euros de EBITDA Ajustado em 2023”. Em Itália, a Esprinet registou vendas brutas de 660 milhões de euros (+3% face ao primeiro trimestre de 2023) num mercado que, segundo dados da Context está a diminuir 3%, novamente devido ao desempenho negativo das vendas na área de consumo. Em Espanha, o grupo registou vendas brutas de 326,2 milhões de euros, -12% face aos primeiros três meses de 2023, em linha com a tendência do mercado. Portugal, com vendas brutas de 13 milhões de euros, caiu 58% no mercado de distribuição em linha com o desempenho do período janeiro-março do ano passado. |