2014-11-07

BIZ

Estudo da Oracle

Grandes empresas consideram transformação essencial à competitividade dos seus Negócios...

... mas debatem-se com dificuldades de execução. Actualmente, a transformação contínua dos negócios é essencial para as empresas estarem um passo à frente dos seus concorrentes emergentes e para manterem vantagens competitivas

Grandes empresas consideram transformação essencial à competitividade dos seus Negócios...

Cerca de metade dos responsáveis inquiridos no âmbito deste estudo afirmaram que a sua organização ou não está completamente preparada, ou não está preparada de todo forma para executar a transformação da empresa/negócio

A transformação dos negócios e das empresas pode tomar inúmeras formas, desde o lançamento de novas ofertas no mercado, passando pela implementação de sistemas de TI, até aos grandes investimentos de capital.

Muitas são as empresas de grande porte que se debatem com dificuldades para executar esta transformação, segundo revela um estudo da Oracle levado a cabo em parceria com a Forbes, e designado por “Making the Change: Planning, Executing and Measuring a Successful Business Transformation.” Apesar de existir um vasto consenso sobre o quão essencial é a transformação das empresas para o sucesso dos seus negócios, 48% dos responsáveis inquiridos afirmou que atualmente a sua empresa só está preparada em parte, ou que até não está mesmo de todo preparada, para realizar esta transformação.

Novos Factos
- A Oracle, em parceria com a Forbes, anuncia hoje os resultados do estudo conjunto “Making the Change: Planning, Executing and Measuring a Successful Business Transformation”, que inquiriu 534 gestores de grandes empresas em todo o mundo.

- Enquanto a grande maioria dos gestores (86%) afirmam que a transformação das suas empresas é imprescindível para manter o sucesso continuado dos seus negócios, são muitos os que ainda se debatem com dificuldades para realizar esta mesma transformação. O estudo revela que um em cada cinco inquiridos falhou a tentativa de transformação, e três em cada cinco ainda nem sequer fez qualquer tentativa nesse sentido.

Conclusões gerais do estudo:
- A transformação contínua é entendida como crucial para as empresas se manterem no topo, mas são muitos os gestores que afirmam que a sua empresa não está convenientemente preparada. 86% dos gestores inquiridos acredita que a sua empresa deveria levar a cabo iniciativas de transformação de forma regular, para se poder manter competitiva – o que revela que os gestores acreditam que as suas organizações devem manter um ritmo de mudança mais acelerado do que o da indústria em que se inscrevem, de modo a manter os níveis de competitividade elevados. Quase metade dos gestores inquiridos (48%) acreditam que atualmente a sua empresa não está suficientemente preparada, ou não está preparada de todo, para endereçar a transformação.

- A execução pode ser um sucesso ou um falhanço. A execução das iniciativas de transformação das empresas e dos seus negócios pode determinar o seu sucesso ou o seu insucesso. O motivo mais citado como o responsável pelo falhanço das iniciativas de transformação é uma execução ineficiente (41%); a segunda causa apontada são os constrangimentos orçamentais ou provenientes da falta de recursos (35%). Já quanto às razões do sucesso destas iniciativas, os inquiridos pelo estudo afirmaram que as mais importantes são: o suporte das chefias ao processo (51%) de transformação; e uma execução forte e competente (48%).

- Não é só a eficiência, é também a inovação. Os gestores de todo o mundo afirmam que as principais alavancas internas para a transformação das empresas e dos seus negócios, nos nossos dias, são as expectativas dos clientes e os avanços tecnológicos. Logo a seguir é apontado o ambiente fortemente concorrencial e em constante mudança em que estão inseridas. Por outras palavras, para se manterem no pelotão da frente, as empresas precisam de inovar para fazer coisas como: criar novos modelos de negócio, racionalizar as suas ofertas, ou melhorar os seus processos. 82% dos inquiridos refere a necessidade de inovação ( a capacidade acrescida para desenvolver e oferecer novos produtos e serviços ao mercado e aos clientes) como um impulso externo muito importante para alimentar a necessidade de transformação.

- O segredo para executar uma transformação empresarial bem-sucedida é o claro entendimento da situação financeira. Os gestores inquiridos consideraram que os fatores mais críticos para uma execução bem-sucedida da transformação empresarial são: uma avaliação equilibrada e capaz de revelar quais as principais métricas e os resultados obtidos na prossecução dos objetivos (46%), e compreender o verdadeiro impacto que uma alteração proposta para uma iniciativa em concreto pode ter em todas as outras iniciativas levadas a cabo dentro da empresa (40%). A nível percentualmente, cerca de mais de metade dos inquiridos que disseram estar muito bem prepados para executar a transformação da sua empresa, estão muito bem capacitados para enfrentar estes desafios.

- Incapacidade de antecipar e prever riscos pode fazer descarrilar qualquer transformação empresarial. Os principais desafios da transformação empresarial estão relacionados com a capacidade de prever e lidar com o risco e de criar planos de contingência. 39% dos inquiridos revelou que o maior dos desafios que enfrentou no planeamento das suas iniciativas de transformação foi não conseguir antecipar as mudanças de mercado. Já 35% afirmaram que a avaliação incorreta, ou a incapacidade de antecipar os fatores de risco, representou uma ameaça muito significativa. Adicionalmente, 30% apontou como principais desafios a incapacidade para avaliar e criar diferentes opções e planos, e assegurar uma abordagem consistente/padronizada (29%).

- Adoção de EPPM (enterprise project portfolio management) marca a diferença. Os inquiridos que consideram que as suas organizações são líderes na transformação empresarial são significativamente mais ativas a impulsionar processos e metodologias de EPPM. 27% dos líderes em transformação empresarial impulsionam o EPPM a toda a sua organização, por comparação com os 13% do total dos gestores inquiridos; 55% dos líderes em transformação empresarial alavancam o EPPM em toda a empresa ou na sua unidade de negócio, por comparação com 38% do total de inquiridos.

O estudo inquiriu 534 gestores seniores (diretores ou cargos mais acima – sendo 61% dos entrevistados gestores de nível C) de empresas com um valor global de receitas anuais iguais ou superiores a mil milhões de dólares. O estudo abrangeu inquiridos nas seguintes regiões: Américas (37%); Europa, Médio Oriente e África (EMEA) (29%); e Ásia Pacifico (34%), e incluiu os seguintes setores de atividade: serviços profissionais (10%), banca e serviços financeiros (7%), manufatura (13%), retalho (6%) e engenharia (6%).

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