2018-10-18
As previsões da Gartner revelam que este ano os gastos com as Tecnologias de Informação crescerão 3,2% e alcançarão os 3,8 biliões de dólares em 2019 (3,8 trillion dollars).
Prevê-se que os gastos com software empresarial apresentem o maior crescimento, com um aumento de 8,3% em 2019. O Software-as-a-Service será impulsionando pelo crescimento de quase todos os segmentos de software, particularmente pelo CRM, devido ao maior foco em proporcionar melhores experiências aos clientes. O software cloud crescerá mais de 22% este ano, comparativamente com 6% de crescimento em todas as outras formas de software. Embora as aplicações centrais, como o planeamento de recursos empresariais, CRM e supply chain continuem a arrecadar a maioria dos dólares, a segurança e a privacidade são de particular interesse no momento. A grande maioria (88%) dos CIO globais inquiridos pela Gartner recentemente implementaram ou planeiam implementar software de cibersegurança e outras tecnologias nos próximos 12 meses. Durante este ano, os sistemas de data center deverão crescer 6%, impulsionados por um mercado de servidores que registou um crescimento de gastos superior a 10% no ano passado e que em 2018 deverá ter uma subida de 5,7%. No entanto, até 2019, os servidores retornarão a um mercado em declínio e cairão 1% a 3% todos os anos nos próximos cinco anos. Isto, por sua vez, terá impacto sobre os gastos gerais dos sistemas de data centers, já que o crescimento deverá desacelerar para 1,6% em 2019. Os serviços serão os principais impulsionadores dos gastos com TI em 2019 – o mercado atingirá 1 bilião de dólares em 2019, um aumento de 4,7% em relação a 2018. A Gartner prevê também um crescimento dos gastos mundiais com dispositivos – PCs, tablets, e smartphones– na ordem dos 2,4% em 2019. Estes gastos deverão ascender aos 706 mil milhões de dólares (689 mil milhões em 2018). Estes resultados serão alavancados, sobretudo, pela procura por PCs no segmento empresarial, que está a crescer, derivada das atualizações para o Windows 10, que deverão manter-se até 2020. “PCs, laptops e tablets atingiram um novo estado de equilíbrio. Atualmente, estes mercados têm uma procura estável por parte de particulares e empresas. Os fornecedores têm apenas uma diferenciação subtil de tecnologia, o que está a levá-los a ter ofertas de PC-as-a-Service, a fim de alocar clientes a fluxos de receita recorrentes e de oferecer novas opções de serviços”, refere John-David Lovelock, research vice president, Gartner. |