Rui Damião em 2024-6-20

BIZ

Análise

Fortinet Engage Partner Program “foi projetado para ajudar os Parceiros a expandir os seus negócios”

Em declarações ao IT Channel, Rui Pinho, Territory Channel Manager da Fortinet, explica como está, atualmente, o Programa de Canal da fabricante de cibersegurança

Fortinet Engage Partner Program “foi projetado para ajudar os Parceiros a expandir os seus negócios”

Rui Pinho, Territory Channel Manager da Fortinet

Durante o Fortinet Engage – evento da Fortinet que recebeu mais de três mil participantes de todo o mundo – a fabricante de cibersegurança reforçou a importância do seu Canal de Parceiros.

Em declarações ao IT Channel, Rui Pinho, Territory Channel Manager da Fortinet, explicou que o Fortinet Engage Partner Program “foi projetado para ajudar os Parceiros a expandir os seus negócios com uma prática de segurança lucrativa e altamente diferenciada”.

A fabricante de cibersegurança permite esta expansão de negócio através de três maneiras. “Em primeiro lugar”, as soluções de segurança da Fortinet “garantem a lucratividade por meio da diferenciação tecnológica”. Em seguida, “o compromisso da Fortinet com a inovação e desenvolvimento contínuo, ostentando mais patentes do que a maioria dos concorrentes combinados, e os contínuos elogios da indústria e dos clientes significam que a empresa desfruta imediatamente de credibilidade comprovada”. Por fim, o “suporte sustentado de vendas, marketing e executivos com ação local permite o crescimento sustentável de longo prazo por meio de relacionamentos produtivos, previsíveis e lucrativos”.

Envolvimento e especializações

De acordo com Rui Pinho, o Programa de Parceiros da Fortinet é baseado em três conceitos básicos para “ajudar o Parceiro a desenvolver e a obter sucesso no ambiente de cibersegurança atual”. Esses conceitos são o envolvimento, o modelo de negócio e as especializações.

No primeiro caso – o envolvimento –, é o Parceiro que “escolhe o nível de experiência que deseja desenvolver e os benefícios de que deseja usufruir”. No Programa de Canal, existem quatro níveis de evolução da Parceria: Advocate, Select, Advanced e Expert.

Já no segundo ponto – modelo de negócio –, Rui Pinho explica que o Parceiro pode optar por se envolver com a Fortinet em qualquer um ou em vários dos três modelos de negócios disponíveis: integrador, MSSP ou cloud.

Por fim, nas especializações, os Parceiros vão ter a capacidade de se destacar de outros Parceiros de Canal com uma ou várias especializações à escolha. “Esta designação de especialização prepara o Parceiro para o sucesso, demonstrando experiência nas soluções mais vitais para o ambiente de cibersegurança em rápida evolução”, clarifica.

Rui Pinho reforça, ainda, que este Programa de Canal “foi projetado para fornecer um conjunto expandido de benefícios aos Parceiros, através de modelos de negócio específicos, assim como a formação gratuita com um Programa de especialização incorporado, para que os Parceiros se possam destacar dos demais concorrentes e aproveitar todo o poder da plataforma Fortinet Security Fabric”. Ao mesmo tempo, a Fortinet oferece “suporte contínuo de vendas com margens competitivas, fundos de marketing e recursos locais para ajudar os Parceiros a desenvolver relacionamentos produtivos, previsíveis e lucrativos”.

Onde se focar

Para a Fortinet, os Parceiros devem-se focar em três áreas que, na opinião da Rui Pinho, são “estratégicas tanto para nós como fabricante, como para os nossos Parceiros”, nomeadamente security networking, secure operations e unified SASE. No caso do security networking, a Fortinet integra a segurança com soluções de rede e conectividade para “garantir que até mesmo os ambientes e os pontos de acesso mais dinâmicos” estão protegidos. A abordagem da Fortinet nesta área “foi projetada para enfrentar os desafios de uma superfície de ataque sempre em expansão, desde utilizadores remotos até à adoção de várias nuvens, onde as estratégias de segurança tradicionais lutam para acompanhar”.

Ao juntar a segurança e a rede, “a segurança não funciona mais como uma sobreposição”, mas está “profundamente ciente das funções de rede e pode ajustar configurações, políticas e protocolos em tempo real”.

No que diz respeito a secure operations, as soluções desta área permitem que as organizações “introduzam recursos de deteção poderosos baseados em inteligência artificial em toda a sua organização digital e integrem os controlos de segurança existentes para reduzir drasticamente o tempo necessário para interromper ataques cibernéticos ao longo” do kill chain.

“Estas soluções também permitem que as equipas de segurança consigam orquestrar, automatizar e aumentar os esforços centralizados de investigação e correção de incidentes para uma resposta mais rápida, eficaz e consistente. Finalmente, serviços especializados adicionais estão disponíveis para avaliar a prontidão das operações de segurança e ajudar na resposta a incidentes de segurança, conforme necessário”, explica o Territory Channel Manager.

Com o aumento do trabalho a partir de qualquer lugar, é importante que, do ponto de vista de cibersegurança, se invista em soluções de SASE. Com as organizações a investirem em estratégias de redes multi-edge para permitir esta realidade, passam a estar mais dependentes de aplicações e ambientes na cloud para fazerem o seu trabalho, mas, ao aumentar estas redes, cresce também a superfície de ataque.

“O resultado é uma lacuna crescente entre a funcionalidade da rede e a cobertura de segurança que não só expõe inerentemente as organizações a mais pontos de compromisso, mas também degrada a experiência dos utilizadores remotos que ainda dependem das soluções convencionais apenas de VPN para aceder à rede corporativa”, explica Rui Pinho.

Assim, as soluções de SASE “foram desenvolvidas para resolver esses problemas, permitindo que as organizações possam convergir rapidamente e ampliem as suas estratégias de segurança e rede”.

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