Expandir o negócio para Angola? Leve o saco-cama

Alguns países lusófonos em grande crescimento são mercados atractivos para as empresas de TI portuguesas, mas o ponto negativo são os custos inesperados e os custos relativos à estadia dos colaboradores não residentes. Para proporcionar um estilo de vida "normal" a um colaborador português em Luanda, é necessário ter em conta que se trata da cidade mais cara do mundo pelo segundo ano consecutivo, de acordo com um estudo da Mercel agora revelado.

Histórias e episódios, como dormir nos fundos dos próprios escritórios em Luanda, não são raros numa cidade onde a procura por parte de estrangeiros continua a ser muito superior à oferta, e onde uma simples refeição de "fast food" custa em torno 18 dólares.

De acordo com Tiago Borges, da empresa de serviços de consultoria Mercel, “enquanto as multinacionais continuarem a reconhecer a importância de ter uma equipa global e as funções corporativas continuarem a prevalecer, devem estar preparadas para monitorizar e equilibrar o custo dos seus programas para expatriados. As entidades empregadoras necessitam de avaliar o impacto das flutuações da moeda, da inflação e da instabilidade política quando enviam funcionários para o estrangeiro, sendo esta uma forma de assegurar que mantêm funcionários talentosos ao oferecer pacotes de remuneração competitivos.”

Tabela TOP+10 de 2014 da Mercel sobre o custo de vida numa cidade para Quadros Expatriados