2014-2-27

BIZ

Empresas podem estar a subestimar o impacto da evolução tecnológica

Um novo estudo levado a cabo pela Economist Intelligence Unit, e patrocinado pela Ricoh Europa, mostra que a rápida mudança cultural e tecnológica tem deixado muitas empresas com excesso de confiança relativamente à velocidade real a que as suas organizações reagem à mudança.

Empresas podem estar a subestimar o impacto da evolução tecnológica

Os líderes empresariais tendem três vezes mais a comparar a sua empresa a uma lancha rápida (48%) do que a um superpetroleiro (17%), achando o contrário em relação à sua concorrência. 92% refere ainda que a rapidez faz parte da sua cultura. No entanto, três quartos referem que não estão a reagir às mudanças suficientemente depressa e apenas 24% consegue tirar rapidamente vantagem das novas oportunidades ou adaptar-se a mudanças inesperadas, avança o estudo, citado em em comunicado da Ricoh.

À medida que procuram mudar mais rapidamente, as empresas europeias são condicionadas por um triplo desafio composto por uma força laboral em rápida evolução, perturbações causadas pela tecnologia e pelos principais processos empresariais subjacentes que garantem uma mudança sustentável.

O estudo aconselha os líderes empresariais a não se contentarem com a citação de conclusões de um relatório recente do Fundo Económico Mundial para aumentar a competitividade económica. Este relatório mostra que os países europeus de um modo geral “seguem atrás dos Estados Unidos, Japão e Canadá na construção de uma economia mais inteligente,” numa longa lista de indicadores.

O novo relatório intitulado The Challenge of Speed revela que as empresas europeias mais ágeis apresentam um desempenho excecional em três áreas-chave – inovação de produtos e serviços, adoção de novas tecnologias e mudança dos processos empresariais. Estas três áreas-chave estão interligadas; contudo, pouquíssimas empresas conseguem geri-las todas com sucesso.

Apenas um em cada três (29%) consegue reformular rapidamente processos para suportar a mudança. Além disso, em empresas mais ágeis, as iniciativas de mudança bem-sucedidas têm origem mais habitualmente nas chefias intermédias ou diretores departamentais do que em organizações onde a mudança é iniciada pela direção executiva.

Algumas organizações onde a mudança tem origem na direção executiva parecem já ter ficado atrás da sua concorrência. Têm duas vezes mais tendência (53%) a referir que precisam de evoluir suficiente ou significativamente mais depressa nos próximos três anos do que uma empresa onde a mudança tem origem nas chefias departamentais (27%).

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