2017-3-15

BIZ

Dois em cada três empresários portugueses anteveem crescimento do seu negócio este ano

Um estudo do Kaizen Institute inquiriu 180 gestores de topo em Portugal, com a maioria a revelar-se otimista quanto ao desempenho dos negócios em 2017

Dois em cada três empresários portugueses anteveem crescimento do seu negócio este ano

Dois em cada três empresários portugueses, inquiridos pelo Kaizen Institute, acreditam que o seu volume de negócios irá crescer este ano e apenas 2% preveem que ele vá diminuir. Os resultados deste estudo parecem mostrar algum otimismo por parte dos gestores cuja confiança subiu de 10,1 em fevereiro de 2016 para 11,5.

O Kaizen Institute inquiriu um painel composto por mais de 180 gestores de topo de empresas do panorama nacional, com o objetivo de aferir as motivações, apreensões e necessidades do tecido empresarial português.

Quando se fala de défice, contudo, os empresários preferem ter alguma reserva, já que 63% dos inquiridos consideram que o Governo não será capaz de cumprir o défice previsto no Orçamento de Estado. Quanto ao crescimento do PIB, 79% acreditam que ficará aquém da previsão do Governo de 1,6%, sendo que a maioria (72%) acham que se deverá situar entre 1 e 1,6%.

A grande aposta para 2017 para as empresas deverá ser o aumento da rentabilidade do negócio, apontada por 44% dos inquiridos. A inovação também deverá ser importante para os gestores, já que 20% afirmam que a sua prioridade será a criação de novos produtos e serviços e 14% procurarão novos mercados. Menos de 1% irão apostar em obter mais financiamento.

A imprevisibilidade geopolítica e financeira a nível mundial é a grande preocupação dos empresários portugueses, com 1 em cada 3 a apontá-la como o grande desafio para a economia nacional em 2017. Outros temas serão a consolidação do sistema bancário (23%) e o aumento do investimento (20%).

"Este ano parece trazer algum otimismo aos empresários portugueses que veem com bons olhos o crescimento do seu volume de negócios. Isso parece refletir-se no nível de confiança dos gestores que registou uma subida significativa face ao ano passado. Mesmo assim, continua alguma incerteza quanto ao futuro do País e ao défice. Quanto à grande preocupação dos empresários portugueses, trata-se da imprevisibilidade geopolítica e financeira a nível mundial", sublinha António Costa, Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe.

 

Indústria 4.0: quase um terço das empresas não estão preparadas

Com a Indústria como um todo a ser revolucionada pela tecnologia, esta parece ser uma realidade para a qual as empresas portuguesas ainda não estão totalmente despertas, com 30% dos empresários a admitirem que ainda não têm políticas específicas no âmbito da Indústria 4.0. No entanto, os outros respondentes parecem encarar este fenómeno de uma forma positiva com 22% a acreditar que conseguirão entregar mais valor ao cliente, 22% a achar que aumentarão a rentabilidade do negócio e 19% a contar com isso para acelerar o desenvolvimento de novos produtos e serviços.


 

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