2019-1-02
Em 2013, Michael Dell retirou a Dell da bolsa de Nova Iorque. Na última sexta-feira, a tecnológica voltou a figurar na lista de empresas da NYSE
A Dell esteve cinco anos fora da bolsa depois de, em 2013, Michael Dell ter retirado a empresa, que estava em declínio, através de um buyout de 25 mil milhões de dólares. Em 2018, a Dell é uma empresa diferente, com vários ganhos em cloud computing e com uma divisão de computadores, principalmente direcionados ao setor gaming, mais forte. Na última sexta-feira, dia 28 de dezembro de 2018, a Dell voltou a figurar na lista de empresas da NYSE. As ações começaram a 46 dólares. No início de 2018, a Dell anunciou que se iria voltar à bolsa. O processo, no entanto, não foi fácil: envolveu comprar ações da VMware, negócio detido pela Dell. Estas ações faziam parte do negócio da compra da EMC há alguns anos. Deste modo, a Dell evitou o processo de IPO habitual. A Silver Lake, que retirou a empresa da bolsa em 2013 juntamente com o fundador, mantém a sua quota de 24% da Dell. Em 2013, Michael Dell afirmou que operar enquanto “empresa privada” iria permitir ter uma maior flexibilidade e pensar numa estratégia a longo prazo, algo mais difícil quando a empresa está sob o escrutínio dos acionistas. Já em 2017, durante o Dell EMC World, o fundador da empresa explicou que não estar em bolsa retirava da equação os potenciais problemas com empregados e clientes que podem ser influenciados por “acionistas ativistas” a tentar influenciar a estratégia de negócio da empresa. |