2014-9-29

BIZ

Criatividade – a alma de um (bom) negócio

Um estudo da Forrester mostra o impacto que as mentes criativas têm nos resultados das empresas. E as que potenciam a criatividade dos seus colaboradores superam os concorrentes nas receitas e quota de mercado.

Criatividade – a alma de um (bom) negócio

Impossível não pensar em Steve Jobs. Um estudo encomendado pela Adobe à Forrester parece ter comprovado o que, intimamente, muitos de nós já sabemos (ou deveríamos saber): a criatividade é a alma de um bom negócio. A pesquisa Creative Dividend concluiu que o sucesso de uma empresa – esse indicador tão subjectivo e que é composto por diversos elementos, tais como a capacidade de promover a inovação, de desenvolver talentos ou de alcançar um elevado grau de reconhecimento da marca – é influenciado pela sua perspectiva criativa, ao nível das práticas e da cultura empresarial.

Eis as principais conclusões do estudo:

• As empresas que estimulam a criatividade obtêm um crescimento das receitas excepcional face aos seus pares: 58% dos entrevistados que referiram que as suas empresas estimulam a criatividade obtiveram uma receita superior em 10%, ou mais, no ano 2013 (em comparação com 2012). Em contraste, apenas 20% das empresas menos criativas obtiveram um desempenho semelhante.

• Empresas mais criativas desfrutam de uma maior quota de mercado e liderança competitiva. Das que reportam ter uma maior quota de mercado, as criativas superam as menos criativas por um fator de 1,5.

• Apesar dos benefícios reconhecidos da criatividade, 61% das empresas não se vêem como criativas. Apenas 11% referem que as suas práticas estavam perfeitamente alinhadas com as empresas que são facilmente reconhecidas como criativas. A maioria (51%) referiu que são neutras ou não alinhadas com empresas criativas e 10% acham que as suas práticas foram, de fato, o oposto do que empresas criativas fazem.

• Empresas criativas ganham reconhecimento como os melhores locais para trabalhar: 69% de empresas criativas referem também o reconhecimento e o vencimento de prémios “best place to work”. Apenas 27% das empresas menos criativas conseguiram tais feitos.

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