Rita Lourenço, Key Account Manager, Schneider Electric em 2019-12-13

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Como um novo ecossistema de Parceiros tecnológicos reforça a continuidade do negócio através da redução do tempo de inatividade

À medida que as várias indústrias aceleram o seu caminho na direção de experiências de consumidor mais interativas e digitalizadas, nota-se uma maior exigência de sistemas de IT “híbridos” e mais complexos

Como um novo ecossistema de Parceiros tecnológicos reforça a continuidade do negócio através da redução do tempo de inatividade

Rita Lourenço, Key Account Manager, Schneider Electric

No entanto, à medida que aumenta a complexidade dos sistemas, o design e planeamento da sua arquitetura torna- se mais importante, para evitar o tempo de inatividade não-previsto e a subsequente disrupção do negócio. Nestas circunstâncias, é crucial selecionar Parceiros tecnológicos entendidos na escolha de tecnologias que possam enfatizar tanto a resiliência como a facilidade de integração, de forma a reduzir o risco de inatividade.

De acordo com a Gartner, o tempo de inatividade custa, em média, 5.600 dólares por minuto, o que se extrapola para mais de 300 mil dólares por hora. Este número aumenta em ambientes em que ocorram transações de dados de alto nível.

Ainda que diversas variáveis possam ter impacto no tempo de operação e na continuidade de negócio relacionada, dois fatores determinantes têm impacto sobre a disponibilidade dos sistemas de IT. O primeiro é a forma como os sistemas IT e as infraestruturas de apoio de energia e refrigeração que os acompanham são arquitetadas. O segundo é o ecossistema de Parceiros que as empresas escolhem para confiar o design, implementação e apoio dos sistemas de computação na cloud e no edge.

A digitalização altera o paradigma do tempo de atividade dos sistemas de IT

As empresas tradicionais estão, atualmente, a sofrer alterações e restruturações massivas nos seus modelos de negócio, uma vez que procuram oferecer aos seus clientes experiências digitais que acrescentam valor. Encontramos diversas inovações – por exemplo, no setor do retalho, novos conceitos como espelhos digitais e provadores inteligentes necessitam de operar de forma confiável, para que possam oferecer o necessário valor acrescentado. Infelizmente, em muitos dos casos, a arquitetura de IT instalada para suportar estes sistemas pode já estar antiquada e ser ineficiente. As tecnologias utilizadas não estão conectadas de forma a que possam otimizar as experiências de utilizador interativas e em tempo real. Para que as experiências digitais possam ser imersivas e económicas, recomenda-se uma arquitetura de computação híbrida. “Híbrido” implica uma combinação da cloud centralizada, caracterizada por computação e armazenamento massivos, e data centers edge on-premises, com ativos de computação e armazenamento de menor dimensão, localizados muito próximos do local onde os dados são produzidos e consumidos.

As arquiteturas híbridas combinam as vantagens da cloud e do edge – por exemplo, a acessibilidade da cloud a big data e a capacidade dos sistemas edge de captar dados locais, ao mesmo tempo que dão resposta aos limites de cada um – no caso da cloud, atrasos de latência; no caso do edge, uma abrangência limitada de análise de dados.

A implementação híbrida exige planeamento e um ecossistema de Parceiros acertado

De forma a implementar uma arquitetura híbrida com sucesso, será necessário realizar um planeamento cuidado para alcançar o equilíbrio certo entre computação na cloud e no edge. Os ambientes de computação no edge são mais diversificados e, portanto, requerem um subconjunto de ecossistemas que suporte a arquitetura híbrida. Por exemplos, novos micro data centers pré-configurados e pré-testados podem proporcionar sistemas fisicamente seguros que integrem componentes de vários fornecedores essenciais. As novas gerações de software de monitorização também são um grande auxílio para a gestão remota e o suporte e a manutenção proactivos dos sistemas em edge. No entanto, para além dos aspetos de hardware e software da computação híbrida, há um fator crucial de sucesso: a capacidade de reunir o ecossistema de Parceiros adequado para o design, implementação e apoio das soluções híbridas. As empresas mais ágeis, que possuem a expertise de nicho que é necessária para lidar com as novas exigências de digitalização edge dos seus setores, devem formar Parcerias com grandes players globais de infraestruturas físicas e de IT com experiência e conhecimentos na fiabilidade e disponibilidade dos sistemas. Os integradores de sistemas também desempenham um papel fundamental na interligação de computação hiperconvergente, softwares de operação, monitorização ambiental, distribuição de energia e proteção de energia, tudo num rack seguro. Os Parceiros que trabalharem para validar, testar e pré-integrar o seu software vão ser naturalmente melhor sucedidos na implementação de ambientes de computação híbrida verdadeiramente resilientes.

A evolução da computação híbrida, em paralelo com um novo ecossistema de Parceiros orientados para a digitalização, vai auxiliar as empresas a reduzir o risco de inatividade induzida pela tecnologia. Os sistemas otimizados para suportar ambientes digitalizados vão conseguir maiores níveis de continuidade de negócio.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Schneider Electric

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