2024-2-14
Num mundo em constante evolução, a empresa quer posicionar-se como uma ferramenta de segurança. Objetivos para 2024 passam por alargar rede de Parceiros em Portugal
Maite Ramos, Country Manager da Commvault para a Ibéria
A propósito do evento Commvault Shift, que passou por Lisboa, Maite Ramos, Country Manager da Commvault para a Ibéria desde junho de 2023, considera o mercado português estratégico, com a presença de contas muito importantes para a empresa de data protection and data management. Em entrevista ao IT Channel, a Country Manager assume que Portugal tem uma das contas mais importantes na região e que 2023 foi, essencialmente, um ano de consolidação desta conta estratégica, culminando na “abertura de portas” para mais clientes. Contribuir para a ciber-resiliência das empresasA cibersegurança é o foco do trabalho desenvolvido pela Commvault junto dos seus clientes, com destaque para a criticidade do ransomware e dos ambientes híbridos. O grande investimento da empresa tem passado por “posicionar-se como uma ferramenta de segurança”, com o objetivo primordial de “ajudar as empresas a serem ciber-resilientes”, explica Maite Ramos, em conjunto com a inteligência artificial e a garantia da segurança dos dados. Para isso, e considerando as ferramentas de backup como a “última linha de defesa”, foi necessário encarar os incidentes de cibersegurança de maneira diferente: “se um processo de desastre começa da esquerda para a direita e o fim é quando se tem de chegar à recuperação, estamos a posicionar-nos sobretudo na parte da segurança e da prevenção”, esclarece. Esta ação implica, por exemplo, a integração de ferramentas SIEM, SOAR, Palo Alto Networks, CiberArck e Splunk que irão ajudar a detetar ataques e a enviar informações para um SOC, para um SIEM ou para um SOAR de forma a gerar ação. “Estamos a posicionar-nos como uma ferramenta adicional para tornar a empresa ciber- -resiliente”, reforça a Country Manager, que aponta para o investimento numa “clean room”, uma solução que fornece um ambiente protegido às empresas para que possam fazer uma análise ao backup, garantindo que está protegido e que não surgirão problemas em caso de necessidade de recuperação. Outrora visto como uma commodity, Maite Ramos sublinha que o backup já não pode ser visto como tal. “As empresas estão a aperceber- se de que, no passado, qualquer coisa podia ser suficiente para fazer uma recuperação. Agora, voltando atrás, o backup deve ser limpo porque, muitas vezes, quando ocorre um ataque, é a primeira coisa a ser atacada”. O paradigma da empresa passa por estar no início do ataque, e com o auxílio da tecnologia ThreatWise, que permite a identificação de acessos suspeitos e anomalias, “um passo à frente da necessidade de recuperação. Logicamente, há muitas tecnologias dentro do software Commvault que, nesta vertente, trazem a inteligência artificial”, acrescenta Luís Feitor, Advanced Specialist Engineer na Commvault em Portugal. A oferta para os Parceiros e Programa de CanalMaite Ramos considera que os Parceiros “sabem realmente o que funciona e o que não funciona”. Na perspetiva de Luís Feitor, os Parceiros têm em conta o custo reduzido das soluções Commvault, quando comparado com tecnologias de outros fabricantes. “A ciber-resiliência é fundamental para um Parceiro e nós, logicamente, como fabricante, trabalhamos 100% pelo Canal; é uma mais- -valia também para esse Parceiro ver não só o investimento da Commvault, mas também o cliente que, com um feedback muito positivo, percebe que afinal a solução funciona”. Para 2024, a política de Canal apresentada pela Commvault será semelhante: “estamos aqui para apoiar os Parceiros. A nossa intenção é continuar a apoiar os nossos Parceiros, continuar com a mesma política que temos. 100% Canal”. Os objetivos para este ano para o mercado português passam, acima de tudo, pela expansão do número de Parceiros e clientes. |