Cloud e hardware impulsionam receitas da Microsoft

No último trimestre do seu ano fiscal a Microsoft reportou receitas superiores a 22 biliões de dólares e uma margem bruta de 17.7 biliões. A tecnológica reportou também perdas operacionais de 2.1 biliões de dólares, devido aos encargos com a divisão da Nokia.

Mas há boas notícias. As receitas geradas pelo Surface alcançaram os 888 milhões de dólares, crescendo 117 por cento, claramente impulsionadas pelo Surface Pro 3 e pelo lançamento do Surface 3. A Xbox também contribuiu positivamente, com as receitas a aumentarem 27 por cento. As receitas de publicidade do Bing cresceram 110 por cento, enquanto o número de subscritores do Office 365 cresceu para os três milhões.

Pelo contrário, o negócio de consumo caiu 13 por cento, registando 8700 milhões de dólares. Também os lucros do Windows OEM caíram 22 por cento, arrastados pela diminuição das vendas de PCs. A venda de licenças para Windows também caiu 8 por cento, pelo mesmo motivo.

O negócio empresarial registou um aumento de cerca de 4 por cento, para os 13.5 biliões de dólares. A Cloud registou uma subida de 88 por cento, graças ao bom desempenho do Office 365, do Azure e do Dynamics CRM Online.

Produtos e serviços para servidores cresceram 4 por cento, enquanto o Dynamics cresceu 6 por cento. Os produtos e serviços Office caíram quatro por cento (devido à transição para o 365 e à queda nas vendas de PCs).

“A nossa estratégia de investir em áreas onde possamos obter uma diferenciação está a dar frutos, com o Surface, Xbox, Bing, Office 365, Azure e Dynamics CRM Online a crescerem pelo menos dois dígitos”, sustentou Satya Nadela, CEO da Microsoft, que não deixou de lado o lançamento do Windows 10, dizendo “criará novas oportunidade” para o ecossistema da empresa.