2025-1-30
Numa comunicação aos clientes da Claranet Portugal, António Miguel Ferreira indicou que a empresa vai operar no país sob a mesma marca e que “não se antecipam quaisquer alterações nas condições de prestação de serviços” após a aquisição por parte da Nos
António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal, escreveu aos clientes da empresa para abordar o recente anúncio de aquisição por parte do grupo Nos
Esta segunda-feira, a Nos anunciou a aquisição de 100% da Claranet Portugal por 152 milhões de euros. No anúncio, a Nos clarificou que a Claranet Portugal iria continuar a operar de forma autónoma no mercado. Numa comunicação aos clientes da empresa em Portugal, a que o IT Channel teve acesso, António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal, esclareceu a “implementação deste acordo” de aquisição “está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência” e que, só após essa aprovação, é se poderá proceder à “efetiva mudança acionista”.
António Miguel Ferreira referiu, também, que apesar da menor dimensão do mercado nacional face a outras economias europeias, “a Claranet Portugal tornou-se uma das maiores operações do Grupo Claranet”. A estratégia do grupo Nos está, diz, “alinhada com a necessidade de manter e acelerar este percurso de crescimento, aumento a capacidade de investimento para inovação e evolução”, mantendo “a independência e autonomia da Claranet Portugal”. Afirma ainda que “este acordo eleva a relação para um novo patamar, que acreditamos que beneficiará os nossos clientes, Parceiros e colaboradores”. “O Grupo Claranet e a NOS assinaram, ainda, um acordo de parceria que permitirá que a Claranet Portugal continue a operar em Portugal sob a mesma marca e que garantirá a continuação de uma relação mutuamente benéfica entre a Claranet Portugal e o Grupo Claranet, tanto a nível estratégico como operacional, a nível nacional e internacional”, escreve António Miguel Ferreira. “Uma vez obtida a autorização regulatória necessária, não se antecipam quaisquer alterações nas condições de prestação de serviços, nem nos contactos habituais, salvaguardando, desta forma, a continuidade e estabilidade das operações”, acrescenta. |