Destinado a um número máximo de 30 projetos de negócio, o programa de aceleração apresenta uma combinação de metodologias com provas dadas em programas de empreendedorismo internacionais. O objetivo é apoiar a constituição de 10 startups de base tecnológica, sendo que aquelas que avançarem com a constituição de empresa recebem um apoio global no valor de 22 mil euros. “O ASA é o único programa que integra quer a componente de design thinking, quer a de business thinking, para assim ajudar os empreendedores a perceberem como criar valor para os seus clientes, desenvolvendo produtos e serviços centrados na experiência dos utilizadores”, afirma o presidente da ANJE, João Rafael Koehler.
Destinado a projetos de base tecnológica, o ASA terá como critérios fundamentais de seleção o nível de intensidade tecnológica da proposta, a orientação da mesma para o mercado, o grau de inovação envolvido, o potencial e viabilidade económica demonstrados e ainda o impacto económico-social previsto.
Os candidatos selecionados vão, ao longo do programa, receber apoio especializado ao nível da definição do plano de negócio, do financiamento do projeto, do desenvolvimento de produto, da relação clientes/mercado, da gestão de equipas, da legislação aplicável à atividade económica, do marketing e da comunicação, entre outras áreas igualmente relevantes. Os dois meses de duração do ASA dividem-se em quatro fases sequenciais que, genericamente, correspondem ao processo de evolução comum de uma ideia de negócio para uma startup. Terminada a fase de seleção dos candidatos, com a divulgação das 30 equipas no dia 30 de abril, o ASA avança com uma segunda etapa dedicada a um conjunto de workshops, onde serão abordadas as metodologias destinadas aos empreendedores e correspondentes ferramentas de suporte. Para além de uma sessão de formação em Lean Startup, os workshops vão ser organizados em módulos, de modo a fornecer às equipas os conhecimentos necessários sobre cada um dos níveis da escala IRL. Nos intervalos entre os workshops, os empreendedores vão ter de desenvolver trabalhos de aplicação, de forma a obterem preparação para a sessão seguinte. O trabalho desenvolvido quer nas sessões, quer entre estas, permitirá aos mentores selecionar 10 equipas, anunciadas a 26 de março, para participarem na terceira fase, aquela em a aceleração do ASA será efetivada.
A participação na fase três envolve a atribuição de prémios de instalação no valor global de 22 mil euros, a atribuir aos projetos que avancem com a criação da empresa em Portugal e demonstrem boa performance no decorrer do programa. O ASA prevê a atribuição de 10 prémios, o que significa que, se estas condições se aplicarem à totalidade das equipas, todas serão apoiadas. Ao prémio pecuniário juntam-se 24 meses de incubação numa das infraestruturas da rede ANJE, assim como um pacote de serviços que envolvem parceiros como Amazon Web Services, Microsoft Bizspark ou até instituições bancárias e outras entidades de financiamento. |