2021-8-16
Um estudo realizado pela Konica Minolta e pela Keypoint Intelligence na Europa revela que a pandemia de COVID-19 acentuou as fragilidades na segurança e proteção de dados nas PME
Um estudo realizado pela Konica Minolta e pela Keypoint Intelligence com 550 Pequenas e Médias Empresas (PME) europeias, de setores como a saúde, o turismo ou o imobiliário, revela que a pandemia de COVID-19 veio acentuar fragilidades na segurança e proteção de dados. São as duas necessidades principais de IT identificadas por 48% dos entrevistados, numa análise realizada entre fevereiro e março de 2021. O estudo sobre o impacto da COVID-19 nas PME mostra também que as organizações encontraram desafios significativos para viabilizar o teletrabalho, que muitas vezes se tornou um modelo obrigatório com o evoluir da pandemia: 38 % considerou a gestão da adaptação "difícil" ou "muito difícil", e quase metade identificou como uma dificuldade a falta de hardware ou software (para os colaboradores realizarem as suas tarefas diárias a partir de casa). Da mesma forma, 44 % identificou como desafio a manutenção e o suporte de hardware ou software de IT para os colaboradores em teletrabalho. 37 % adiantou que, devido às condições impostas durante o último ano, houve uma maior exposição a vírus, malware ou outras ameaças à segurança. "Provavelmente em consequência destas situações, 33 % dos entrevistados investiu em serviços geridos de IT neste período", resume Vasco Falcão, Diretor-geral da Konica Minolta para Portugal e Espanha. O teletrabalho também trouxe desafios operacionais específicos: 51 % das empresas identificou constrangimentos na comunicação entre as equipas e 37 % indicou dificuldade no acesso e localização de documentos, enquanto para 30 % o maior desafio surgiu ao nível da colaboração em documentos digitais. 42 % das PME ainda depende de processos baseados em papel, com 49 % a referir questões de privacidade e segurança como o principal motivo. Contudo, em resultado da nova conjuntura, 45 % das PME adquiriu ou atualizou o armazenamento de dados na cloud, por exemplo. "Sabemos que o desafio do teletrabalho estimulou os esforços de digitalização em geral, nomeadamente no que diz respeito à gestão documental. Apesar de todas as pressões sofridas durante a pandemia, conseguimos observar um efeito benéfico nas empresas que decidiram acelerar a digitalização", acrescenta Vasco Falcão. "As mudanças rápidas e globais provocadas pela pandemia têm consequências irreversíveis para a IT, especialmente para as PME: colaboradores e organizações experimentaram, em primeira-mão, a agilidade e flexibilidade que é possível atingir ― quer no trabalho remoto, quer com processos digitais otimizados. Aproveitar estas oportunidades é altamente valioso para as PME porque, além de todas as vantagens, conseguimos garantir-lhes segurança", explica Vasco Falcão, que também assegura que "estamos cientes dos desafios enfrentados pelas PME e estaremos na frente do apoio às empresas durante todo o seu processo de transformação digital" |