2022-1-18
A Apple foi responsável por 22% das vendas globais de smartphones no quarto trimestre de 2021
"A Apple está de volta ao topo do mercado dos smartphones depois de três trimestres, impulsionada por um desempenho estelar do iPhone 13", anuncia o analista da Canalys, Sanyam Chaurasia. A criadora do iPhone foi responsável por 22% dos envios globais de smartphones no quarto trimestre de 2021. "A Apple assistiu a um desempenho sem precedentes do iPhone na China Continental, com preços agressivos para os seus emblemáticos dispositivos, mantendo a proposta de valor forte. A cadeia de fornecimento da Apple está a começar a recuperar, mas foi forçada a cortar na produção no quarto trimestre, no meio da escassez de componentes-chave e não conseguiu fazer iPhones suficientes para satisfazer a procura. Em mercados prioritários, manteve prazos de entrega adequados, mas em alguns mercados os clientes tiveram de esperar para pôr as mãos nos iPhones mais recentes", completa Sanyam Chaurasia. Contudo, é de notar que as vendas globais em unidades para o trimestre cresceram apenas 1%, por problemas ainda relacionados com a escassez de componentes. A Samsung ficou em segundo lugar, caindo do primeiro lugar no terceiro trimestre de 2021, com uma quota de mercado de 20%. A Xiaomi manteve a sua posição em terceiro lugar com uma quota de 12% e a OPPO e a Vivo completaram o top 5 com 9% e 8% de ações, respetivamente. "As disrupções na cadeia de valor afetaram mais os fornecedores de gama baixa", disse Nicole Peng, VP Mobility da Canalys. Mais, acrescenta que “os fabricantes de componentes estão a aumentar a produção adicional, mas levará anos se aumentarem significativamente a capacidade dos chip. As marcas de smartphones já estão a inovar para aproveitar ao máximo as suas circunstâncias, ajustando as especificações dos dispositivos em resposta aos materiais disponíveis, aproximando-se de chipmakers emergentes para garantir novas fontes para os IC, focando as linhas de produtos nos modelos mais vendidos e impressionantes novos lançamentos de produtos. Estas práticas dão vantagem a marcas maiores, que deverão ficar a curto prazo, uma vez que os estrangulamentos só irão facilitar no segundo semestre de 2022". |