2022-10-14

BIZ

Advertorial

A mobilidade como fator de desenvolvimento

Ramiro Brito é o CEO do Grupo Érre, sediado em Braga e com vasta experiência na área das tecnologias da informação através da Érre Technology. Com a mobilidade como fator de importância crucial nos seus modelos de gestão, Ramiro Brito fala-nos deste novo paradigma e do desafio que constitui para as empresas

A mobilidade como fator de desenvolvimento

Ramiro Brito | CEO do Grupo Érre

Como encara a mobilidade como um modelo de gestão?

A forma como encaramos a mobilidade deve ser tão abrangente e descomplexada quanto a dimensão do tema exige. Quando falamos do mundo empresarial, falamos de mobilidade física, mas também falamos de mobilidade do fator trabalho do ponto de vista filosófico e metafísico. Nos dias de hoje, percebemos que os desafios das empresas se colocam em diversas camadas e perspetivas que passam não só pelas opções de mobilidade amigas do ambiente, mas também pela perceção de como gerir fisicamente a presença dos trabalhadores com o impacto que isso mesmo tem nas necessidades físicas de instalações e outros recursos inerentes.

Hoje verificamos que a questão vai mais além daquilo que é termos carros elétricos, deslocarmo-nos de bicicleta ou trotinete, mas também de criarmos métodos e processos que impliquem menos deslocações, mais interações remotas que, no fundo, irão garantir maior eficiência laboral, maior produtividade e maior qualidade de vida para todos. O teletrabalho e a gestão de equipas em espelho são o paradigma que facilitará e resolverá parte do problema de mobilidade, nomeadamente nos grandes centros urbanos e empresariais. Menos pessoas em simultâneo a moverem-se para pontos de convergência de tráfego são um incremento substancial na dinâmica de mobilidade das cidades.

A questão que se coloca é a de se viveremos por turnos neste novo modelo. Parece-me que não viveremos por turnos, viveremos apenas melhor. Teremos cidades mais limpas de resíduos, teremos menos veículos a circular por vez, ou seja, mais segurança e teremos maior produtividade em simultâneo com mais tempo de lazer, na medida em que perderemos menos tempo em deslocações. Trabalhar hoje está mais próximo da nossa vida social e de lazer e isso será um fator determinante na qualidade vida do ser humano.

De que forma o Grupo Érre se adaptou ao novo paradigma de mobilidade pós-pandemia? 

O Grupo Érre adaptou o seu modelo de trabalho em todas as empresas do grupo a esta nova realidade. Estruturámos o trabalho em espelho e em regime misto, potenciámos os momentos em que conseguimos ter a nossa comunidade empresarial toda junta fisicamente, valorizámos e compensámos financeiramente a mobilidade verde e criámos estímulos à produtividade com base nessa conjugação de fatores, financeiro e ecológico. A sustentabilidade não é uma meta, é uma estratégia de gestão com enormes mais valias para as empresas.

Considera que esta adaptação ao novo regime que inclui teletrabalho como modelo operacional trouxe exigências acrescidas à gestão de equipas?

Naturalmente, todas as mudanças são exigentes. Quando alteramos o paradigma de gestão ou de operação, isso tem influência direta nos recursos humanos das empresas. Julgo que era uma adaptação necessária. Na nossa realidade, nem todas as empresas do grupo conseguem ter esse modelo híbrido, pela natureza da sua atividade, mas tentamos que seja efetivamente uma forma de pensar e gerir as empresas.

A área tecnológica é uma das mais capazes para adaptação a um novo paradigma de mobilidade. Concorda?

Sim. Na nossa área de ação é perfeitamente possível essa adaptação, até com ganhos reais para os próprios clientes. A equipa remotamente está sempre em grupo, em contacto, num processo permanente de troca de conhecimento entre si, o que faz com que os clientes recebam um leque bem mais abrangente de serviços, num tempo muito mais curto e com uma capacidade de resposta muito mais elevada.

Acredita que é urgente esta adaptação aos novos paradigmas de mobilidade? Enquanto CEO, considera importante acompanhar esta tendência e aprimorar modelos de negócio orientados a esta realidade?

Como disse, a mobilidade é um elemento central da sustentabilidade e isto não pode ser encarado como uma meta, tem de ser encarado como um modelo de gestão. Tem de estar presente em todas as nossas decisões, orientações estratégicas e modelos adotados. Os novos modelos de negócio terão de ser concebidos tendo por base estes princípios. A sustentabilidade será um fator tão determinante como a tesouraria, a gestão de recursos ou outro qualquer elemento presente na gestão empresarial.

 


"A mobilidade como elemento de desenvolvimento produtivo, de crescimento económico e de fator estruturante de sustentabilidade é crucial"


 

Muitas vezes pensamos no termo mobilidade associado à mobilidade elétrica. Esta é também uma dimensão que requer a sua atenção enquanto empresário? De que forma é uma preocupação para o Grupo Érre também? 

O Grupo Érre fez esse caminho de transição para a mobilidade elétrica há já algum tempo. Neste momento 80% da nossa frota (incluindo administração) é elétrica e na próxima renovação de frota temos a decisão tomada de que seja 100%. Além disso, tomámos outras medidas que reduzem a necessidade de mobilidade. Mudámos recentemente de instalações para o centro da cidade de Braga e isso permite com que a utilização de veículos por parte dos utilizadores seja reduzida para deslocações como almoço, ginásio e outras. Por outro lado, criámos condições em termos de parqueamento das viaturas para que possam ser carregados os carros no parque de recolha das mesmas, apesar de ser um parque público. Como disse, está presente em todas as nossas decisões e orientações estratégicas.

O crescimento do Grupo Érre estará intimamente ligado à ideia de acompanhamento dos modelos de trabalho mais aprimorados? É essa a sua premissa de crescimento enquanto CEO do grupo? 

Eu costumo dizer que as empresas que não crescem, pelo menos nas nossas áreas de negócio, estão condenadas ao desaparecimento a médio prazo. Não é uma questão apenas financeira, ou seja, não me refiro apenas ao crescimento em termos de faturação (sendo que esse é naturalmente estrutural), refiro-me também ao crescimento como entidade, como grupo de pessoas que trabalham para atingir um fim que, na verdade, se vai renovando cada vez que o alcançamos. O trabalho em si, os métodos, os processos e o foco nas pessoas, na sua condição humana e nas necessidades que vão tendo para serem mais plenas, condiciona todo o crescimento de uma empresa. Percebermos o que podemos fazer para que sejam mais completas, logo mais produtivas individualmente e no todo, é uma estratégia incontornável. Nos dias de hoje, estar atento ao conhecimento e à forma como ele interage com a comunidade empresarial é essencial. 

A mobilidade como elemento de desenvolvimento produtivo, de crescimento económico e de fator estruturante de sustentabilidade é, definitivamente, a longa viagem que temos de começar com um passo... não será pequeno na medida em que as metas estabelecidas são ambiciosas e a curto prazo.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Grupo Erre Technology

Recomendado pelos leitores

Fortinet Engage Partner Program “foi projetado para ajudar os Parceiros a expandir os seus negócios”
BIZ

Fortinet Engage Partner Program “foi projetado para ajudar os Parceiros a expandir os seus negócios”

LER MAIS

Mercado de Infrastructure-as-a-Service deverá chegar aos 512 mil milhões
BIZ

Mercado de Infrastructure-as-a-Service deverá chegar aos 512 mil milhões

LER MAIS

Colt lança Microsoft Operator Connect for Resellers
BIZ

Colt lança Microsoft Operator Connect for Resellers

LER MAIS

IT CHANNEL Nº 109 JULHO 2024

IT CHANNEL Nº 109 JULHO 2024

VER EDIÇÕES ANTERIORES

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.