2016-2-01
Apesar de ainda reduzido, o mercado português de wearables está em forte crescimento e em 2016 deverá crescer ainda mais, tendo em conta a comercialização do Apple Watch
Em 2015 foram vendidos em Portugal 117 mil wearables, o que se traduz num crescimento de 276 por cento nas vendas em relação ao mesmo período de 2014, de acordo com os números preliminares do estudo "IDC European Quarterly Wearables Tracker" divulgado hoje. Os wearables mais básicos (pulseiras fitness) continuam a ocupar a maior fatia do mercado, representando 70 por cento do total de unidades vendidas em 2015, com as vendas a crescerem 256 por cento face a 2014. Os smartwatches representaram 30 por cento das vendas totais e cresceram 334 por cento. “O mercado português de wearables ainda é bastante incipiente. Em 2015 as vendas de wearables representaram apenas 4% das vendas totais de smartphones, ou seja, foram vendidos 321 wearables por dia em 2015, um número significativamente inferior aos cerca de 8 000 smartphones que se venderam em média, por dia, no ano passado. A limitada oferta de produtos e o quase total desconhecimento por parte dos consumidores das capacidades e valor destes produtos leva a que o mercado ainda seja reduzido”, aponta Francisco Jerónimo, diretor europeu research da área de terminais móveis da IDC. Em 2016 deverão vender-se mais de 170 mil wearables em Portugal, estima a IDC, que representará um crescimento de 46 por cento face a 2015. Contudo, os smartwatches deverão crescer 68% face ao ano anterior, em muito impulsionados pelas vendas do Apple Watch, já à venda por cá. A IDC prevê que a Apple venda em Portugal cerca de 11.700 unidades do Apple Watch em 2016, o que permitirá tornar-se o líder de mercado, com uma quota de 24%. |