Segundo a IDC, a queda generalizada das vendas na região da EMEA deve-se aos efeitos da depreciação do Euro face ao Dólar, que levou a um aumento dos preços dos equipamentos e a uma diminuição ainda maior da procura. Com a expetativa do lançamento do Windows 10 e o fim das renovações dos parques informáticos motivadas pelo XP, o Canal focou-se na redução do stock.
Neste período de transição até à chegada do novo sistema operativo da Microsoft, a contração das vendas acentuou-se: na Europa ocidental foi de 19,3 por cento (venderam-se 10,7 milhões de PCs), na Europa Central e de Leste foi de 24,3 por cento e no Médio Oriente e África de 25,7 por cento.
Em contraciclo com este cenário surgem Portugal e Espanha, com um crescimento nas vendas de 2% e 4%, respetivamente.
No total da EMEA, as unidades PCs profissionais vendidas diminuíram 18,9 por cento em comparação com o mesmo período do ano passado (altura em que a migração motivada pelo XP impulsionou as vendas). No consumo a queda foi superior: de 24 por cento, devido à acumulação de inventários de dispositivos com Bing.
E se os portáteis diminuíram 18,5 por cento na EMEA, os desktops caíram 26,4 por cento, continuando a ter lugar no mercado empresarial, apesar de estarem sujeitos aos seus ciclos de renovação.
Todos os fabricantes sofreram quebras de dois dígitos nas vendas. Foi o caso da HP, que continua à frente na EMEA, com um market share de 22,8 por cento, seguida da Lenovo (19,6 por cento) e da Dell (19,6 por cento). Asus e Acer têm 9,4 e 8,5 por cento de quota de mercado, respetivamente. |