2020-11-14
No ensino primário, em particular, os tablets são muitas vezes a escolha feita devido à sua acessibilidade. A Samsung conquistou o primeiro lugar na região EMEA, seguida da Apple e Lenovo
O mercado de tablets na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) recuperou no terceiro trimestre, com um crescimento de 22,9% em termos homólogos, atingindo 13,5 milhões de unidades vendidas, segundo a IDC. Na Europa Ocidental, o mercado cresceu 15,6% em termos homólogos, enquanto a Europa Central e Oriental (CEE), juntamente com o Médio Oriente e África (MEA) aumentou 34,6% e 37,3%, respectivamente. O mercado dos tablets registou mais um trimestre forte em todas as regiões, uma vez que as vendas para fazer face aos concursos de educação aumentaram para volumes sem precedentes, atingindo 1,7 milhões de unidades na região. Apesar de um ligeiro abrandamento, a tração na procura dos consumidores manteve-se forte, crescendo 14%, com um total de 10,2 milhões de unidades fornecidas. "Na Europa Ocidental, vemos um número crescente de projetos de digitalização escolar onde são solicitados tablets", afirma Helena Ferreira, analista de investigação da IDC Western Europe Personal Computing Devices. "No ensino primário, em particular, onde algumas funcionalidades de criação de conteúdos podem ser comprometidas, os tablets são muitas vezes a escolha preferida devido à sua acessibilidade. A procura constante de entretenimento doméstico em resposta ao chamado "novo normal" imposto pela pandemia continuou a beneficiar o mercado dos tablets". A Samsung apresentou-se bem na EMEA, o que lhe permitiu ocupar a posição de topo, com uma quota de 31,1%, impulsionada sobretudo pela sua presença em aplicações de equipamentos escolares na MEA. A Apple manteve o segundo lugar, com 22,4% das vendas, apoiada pela sua enorme popularidade na Europa Ocidental e impulsionando a sua oferta educativa nas economias mais desenvolvidas. Por outro lado, a Lenovo aproveitou a crescente procura de tablets para dar resposta às necessidades dos alunos, permitindo-lhe recuperar o terceiro lugar, com uma participação de 14%. Apesar do seu bom desempenho em todas as regiões, a Huawei caiu para o quarto lugar, com uma quota de mercado de 11,6%, uma vez que continua a ser quase exclusivamente uma marca de consumo no mercado dos tablets. A Amazon garantiu o quinto lugar, apesar de ter registado uma queda de dois dígitos, uma vez que o Prime Day foi adiado para outubro.
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