2014-5-22

HARD

Pro 3 - Está a Microsoft a criar o seu próprio mercado?

Será que alguém trabalha com um tablet? Tivemos os desktops, os notebooks, os laptops, os ultrabooks e os tablets. Estará a Microsoft a tentar criar um novo “grupo”? O tablet / laptop? O Surface Pro 3 ambiciona ocupar o espaço “vazio” entre um PC portátil e um tablet.

Pro 3 - Está a Microsoft a criar o seu próprio mercado?

Panos Panay, corporate VP da Microsoft Surface

Será que alguém trabalha com um tablet? Todos os que fomos early-users de tablets, Apple, Android ou Windows, chegamos rapidamente à conclusão que não. Um tablet é um excelente dispositivo de entretenimento e um fraco auxílio à nossa produtividade. Claro que usamos tablets para trabalhar em situações específicas, nomeadamente viagens e reuniões no exterior, mas quando chegamos ao nosso local de trabalho queremos algo cuja interface Homem/máquina seja prática: um teclado + rato!

Na apresentação do Surface Pro 3, a própria Microsoft estabeleceu publicamente um benchmark, o pequeno Air da Apple. Curiosamente, a Apple não tinha sido imaginado que o MacBook Air pudesse tornar-se num computador “profissional” e fosse adoptado por muitos executivos (especialmente senhoras), o que acabou por acontecer porque preenchia esse espaço laptop/tablet, ou ultrabook.

"Estamos a criar um mercado", afirmou Panos Panay, VP do Surface Computing, à margem da apresentação do Pro3. "Continuamos a chamar-lhe um tablet”, disse sobre o Surface Pro 3. "Os tablets ainda não levantaram voo do ponto de vista da produtividade e os laptops actualmente estão a solucionar os problemas que os tablets outrora resolveram”, dado que agora apresentam uma melhor longevidade e consumo de bateria, menor peso e menor espessura.

O posicionamento “Pro” do Surface 3 tenta na verdade atingir dois mercados; o empresarial e o BYOD. O Surface Pro 3 tem o que é necessário para um consumidor o adquirir e para um IT Manager o aceitar dentro do seu micro-cosmo empresarial, algo mais difícil no caso de um MacBook Air.

É consensual que o Pro 3 “entrega” o que era esperado: mais leve, mais fino e mais ergonómico com o seu novo suporte. Parece ser também consensual que o preço não é um ponto positivo, e que manter aquela “pen” tem algo de “anacrónico” (lembra os Palm dos anos 90). Outro ponto não favorável é o tempo entre o anúncio do Pro3 e a disponibilização aos clientes, que é demasiado longo.

Em suma: criar um mercado tem a grande vantagem do factor concorrência e o risco de pisar terreno semi-virgem. Quanto ao sucesso, só o tempo o dirá.

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