2015-7-16

HARD

Micro datacenter: uma mera questão de espaço?

Micro não significa irrelevante. E também não é só uma questão de dimensão - mais do que pela forma, um micro datacenter define-se pelo conteúdo, havendo um mercado emergente pronto a adotar este tipo de solução.

Micro datacenter: uma mera questão de espaço?

A questão é lançada por Mark Hurley, executive manager da Schneider Electric, num blog post onde explica que existe um mercado emergente para este tipo de datacenter. Mas como defini-lo, ao certo? “O problema é que aquilo que é pequeno para uma pessoa pode ser grande para outra. Por exemplo, os gigantes tecnológicos da Internet estão a construir infraestruturas que têm 50-100 megawatts de capacidade. Para eles, um datacenter de 1 megawatt é pequeno. Mas significa que é micro? Nem por isso”.

Ainda a propósito da subjetividade, Hurley destaca que há quem entenda estas infraestruturas como datacenters micro modulares. “Isto parece referir-se a uma datacenter inserido num contentor pré-fabricado e deixado no meio do deserto ou noutra localização remota. Há também quem esteja a utilizar a expressão para se referir ao deployment de um pequeno datacenter dentro de um edifício de escritórios. Neste caso, assemelha-se a um datacenter tradicional que é simplesmente utilizado numa escala mais pequena”.
O executivo da Schneider Electric salienta que a dimensão física não é o mais importante nesta questão - igualmente relevante é “a quantidade de equipamento de TI que pode ser suportado em termos de capacidade de KW”.

O fabricante definiu que um micro datacenter é um infraestrutura independente, com um ambiente de computação seguro que inclui todo o armazenamento, processamento e conectividade exigidos para o funcionamento das aplicações do cliente. “O micro datacenters são montados e testados num ambiente de fábrica e enviados num único invólucro que inclui toda a alimentação necessária, todas as ferramentas DCIM, refrigeração e segurança”.

Hurley destaca que, para a Schneider Electric, um micro datacenter com uma infraestrutura que inclua entre 1 a 10 IT “é necessário para servir um mercado emergente que está à procura de soluções cujo deployment seja rápido e adequado para uma ampla base de aplicações que exijam baixa latência e/ou elevada largura de banda”.

Esta solução chave-na-mão pode ter diversos tamanhos e form factors, adequando-se a ambientes de escritório, mas também exteriores. “Estão concebidos para minimizar o investimento inicial, reduzir a pegada ecológica e consumo energético e para aumentar a rapidez do deployment”, conclui Mark Hurley. 

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