Marta Quaresma Ferreira em 2023-6-21
O kick-off do distribuidor decorreu em Lisboa e contou com a N-able para esclarecer as especificidades do modelo de Managed Services e como gerar receitas recorrentes através deste modelo de negócio
Carlos Ataíde, Senior Sales Engineer da N-able
“Soltar as amarras para navegar com a Zaltor”. Este foi o mote do distribuidor para o kick-off, realizado esta quarta-feira, a bordo de um catamarã no rio Tejo, em Lisboa, que reuniu Parceiros e Clientes, na iniciativa que marca a abertura da nova filial em Portugal. Em declarações ao IT Channel, Daniel Valenzuela, Diretor e Business Development Manager da Zaltor reforçou a ideia de apresentar ao mercado português as soluções do distribuidor, que tem nos MSP um dos seus focos de negócio. “Queremos trazer sobretudo a nossa experiência em MSP, temos também outras soluções para IT Management, IT Centre Management, Cibersegurança, DRS, mas estes são negócios mais tradicionais, com um foco mais tradicional, baseado em projetos, apesar de a maioria funcionar também como as-a-service ou Managed Service”, explicou. A estratégia, afirma Daniel Valenzuela, passa por “converter os Parceiros tradicionais que querem implementar novos negócios e modelos MSP e ajudá-los a compreender as nossas soluções, ajudá-los com os serviços, treino, marketing, o que precisarem”. Baseada em Espanha, a Zaltor apresenta-se agora em Portugal com uma equipa comercial com competências em diferentes áreas do negócio, entre elas o modelo de MSP, licenças e soluções empresariais. Os MSP como opçãoEntre os principais fabricantes distribuídos pela Zaltor, a N-able fez-se representar por Carlos Ataíde, Senior Sales Engineer, responsável por esclarecer o modelo de negócio e como gerar rendimento recorrente com o modelo de Managed Services. “Talvez mais de 50% das pessoas com quem falo que pensam ou dizem ter um MSP, na realidade não têm”, começa por explicar Carlos Ataíde. Entre os principais fatores que levam à escolha de Managed Services está o facto de ser um modelo comprovado e estável de gestão de IT, apesar de a sua transição não ser fácil e de existirem ainda muitos equívocos e ambiguidades sobre o que são realmente os Managed Services. “Não conheci até hoje nenhum empresário, nenhum cliente, nenhum Parceiro, nenhuma empresa que me tivesse dito: “Eu tinha trabalho totalmente reativo, em dois meses mudei para Managed Services completo”. Isso não existe”, esclarece o Sales Engineer, que acredita que é necessário “automatizar o máximo possível” ao longo do tempo ao menorizar as “questões reativas”. Para Carlos Ataíde, “na ideia perfeita de um serviço gerido de um MSP, o que eu quereria era transformar e automatizar o trabalho que faço manualmente, nem que seja uma vez por mês”. No entanto, reforça que mudar para um serviço gerido não garante que uma empresa tenha tudo automatizado de um dia para o outro. Entre as principais alavancas para reduzir as ineficiências tecnológicas, Carlos Ataíde destaca quatro: estruturar a equipa e processos, aproveitar a automatização de processos, eliminar os desperdícios de tempo e reduzir os problemas evitáveis. Redshift: Caso de sucessoPedro Morgado, Coordenador da área de soluções de cibersegurança e de soluções cloud da Redshift, apresentou um caso de sucesso que envolveu a N-Able e a sua solução N sight RMM. Após a chegada à Redshift há dois anos, uma das maiores dificuldades encontradas por Pedro Morgado prendia-se com a ausência de capacidade remota de endpoints e de servidores. Com o crescimento da equipa e dos serviços, foi necessária uma gestão interna “mais eficaz”, da própria propriedade intelectual, incluindo o estado das próprias máquinas. |